Estrelado por Tom Cruise, filme conquista US$ 1 bilhão e ultrapassa longas-metragens como Lightyear, Doutor Estranho e Jurassic World
O filme Top Gun: Maverick lidera a bilheteria mundial de 2022 com US$ 1 bilhão em ingressos vendidos no último fim de semana. Trata-se de um recorde para a carreira de Tom Cruise, protagonista do filme, e o melhor desempenho de um longa-metragem dos estúdios Paramount Pictures desde 2014.
Um mês após a sua estreia, em 27 de maio, Top Gun: Maverick voltou a ocupar o topo de renda dos cinemas nacionais, ficando à frente de filmes recém-lançados, como Jurassic World: Domínio, Doutor Estranho no Multiverso da Loucura e Lightyear. De acordo com dados da ComScore, empresa norte-americana de análise da internet, mais de 250 mil brasileiros assistiram ao filme no último fim de semana, arrecadando cerca de R$ 6 milhões.
Antes de conquistar US$ 1 bilhão em Top Gun: Maverick, a melhor estreia de Cruise havia sido em 2018, com Missão: Impossível — Efeito Fallout, que arrecadou US$ 791 milhões internacionalmente.
Para comemorar o feito histórico, Tom Cruise escreveu uma mensagem especial para os fãs, além de exaltar as outras produções que estão em cartaz: “A todos os filmes em exibição, a todos os estúdios e a todos os locais de exibição: parabéns. Ao público: obrigado por se aventurar e nos permitir entreter você. Vejo vocês no cinema”.
‘Masculinidade excessiva’
Ao estrear no Brasil, em 26 de maio, Top Gun: Maverick recebeu críticas de “masculinidade excessiva” e “testosterona demais”. No site especializado Omelete, o crítico Marcelo Hessel sustentou que o longa-metragem é voltado essencialmente para o público masculino “na faixa dos 40 anos”.
O filme não teria interesse em atingir o público mais jovem de hoje, porque “chega pronto para atender a essa demografia emasculada, que perdeu suas convicções para o discurso identitário no novo milênio”.
Cruise defendeu a superprodução, afirmando que o espírito do filme permaneceria o mesmo. “Qual é a história de Maverick 30 anos depois? Porque ele não muda. Ele é aquele mesmo cara e ponto final”, disse.
Revista Oeste