terça-feira, 28 de junho de 2022

Top Gun: Maverick é a maior bilheteria de 2022

 Estrelado por Tom Cruise, filme conquista US$ 1 bilhão e ultrapassa longas-metragens como LightyearDoutor Estranho e Jurassic World

Apesar do sucesso, 'Top Gun: Maverick' recebeu críticas de "masculinidade excessiva"
Apesar do sucesso, 'Top Gun: Maverick' recebeu críticas de "masculinidade excessiva" | Foto: Reprodução/ Paramount Pictures

O filme Top Gun: Maverick lidera a bilheteria mundial de 2022 com US$ 1 bilhão em ingressos vendidos no último fim de semana. Trata-se de um recorde para a carreira de Tom Cruise, protagonista do filme, e o melhor desempenho de um longa-metragem dos estúdios Paramount Pictures desde 2014.

Um mês após a sua estreia, em 27 de maio, Top Gun: Maverick voltou a ocupar o topo de renda dos cinemas nacionais, ficando à frente de filmes recém-lançados, como Jurassic World: Domínio, Doutor Estranho no Multiverso da Loucura Lightyear. De acordo com dados da ComScore, empresa norte-americana de análise da internet, mais de 250 mil brasileiros assistiram ao filme no último fim de semana, arrecadando cerca de R$ 6 milhões.

Pôster do filme Top Gun: Maverick | Foto: Reprodução

Antes de conquistar US$ 1 bilhão em Top Gun: Maverick, a melhor estreia de Cruise havia sido em 2018, com Missão: Impossível — Efeito Fallout, que arrecadou US$ 791 milhões internacionalmente.

Para comemorar o feito histórico, Tom Cruise escreveu uma mensagem especial para os fãs, além de exaltar as outras produções que estão em cartaz: “A todos os filmes em exibição, a todos os estúdios e a todos os locais de exibição: parabéns. Ao público: obrigado por se aventurar e nos permitir entreter você. Vejo vocês no cinema”.

‘Masculinidade excessiva’

Ao estrear no Brasil, em 26 de maio, Top Gun: Maverick recebeu críticas de “masculinidade excessiva” e “testosterona demais”. No site especializado Omeleteo crítico Marcelo Hessel sustentou que o longa-metragem é voltado essencialmente para o público masculino “na faixa dos 40 anos”.

O filme não teria interesse em atingir o público mais jovem de hoje, porque “chega pronto para atender a essa demografia emasculada, que perdeu suas convicções para o discurso identitário no novo milênio”.

Tom Cruise, em Top Gun: Maverick | Foto: Divulgação

Cruise defendeu a superprodução, afirmando que o espírito do filme permaneceria o mesmo. “Qual é a história de Maverick 30 anos depois? Porque ele não muda. Ele é aquele mesmo cara e ponto final”, disse.

Revista Oeste