terça-feira, 28 de junho de 2022

Wall Street Journal destaca êxito de Bolsonaro no combate à violência

Artigo de jornal americano destaca a queda acentuada das mortes violentas após maior acesso às armas de fogo


O jornal americano Wall Street Journal publicou um artigo nesta segunda-feira, 27 de junho, louvando o êxito do Governo de Jair Bolsonaro no combate às mortes violentas após a facilitação do acesso à posse de armas de fogos.

Traduzimos a matéria de autoria de John R. Lott Jr. e a disponibilizamos abaixo:

MAIS ARMAS LEGAIS REDUZEM CRIMES NO BRASIL

por John R. Lott Jr.

“Em 2018, o ano anterior à posse de Jair Bolsonaro, o Brasil teve uma das maiores taxas de homicídios entre os países desenvolvidos: 27,8 por 100.000 pessoas, em comparação com 5 por 100.000 nos EUA. A solução de Bolsonaro era: “Dê armas para pessoas de bem. Deixe as pessoas terem armas para que possam se defender.”

No Brasil, armas de fogo do mercado negro estão amplamente disponíveis para criminosos, e 70% dos assassinatos em 2019 envolveram esse tipo de arma. Quando Bolsonaro assumiu o cargo, havia cerca de 330.000 proprietários de armas de fogo licenciados no Brasil.

Na época, de acordo com a BBC, “apenas grupos estritamente definidos de pessoas, incluindo policiais e profissionais de segurança, podiam obter uma licença de porte de arma”. Só em 2019, quando as muitas mudanças de Bolsonaro começaram a entrar em vigor, o Brasil passou a ter mais 400.000 proprietários de armas de fogo licenciados.

Durante sua campanha presidencial, os críticos disseram que Bolsonaro estava perigosamente errado. Um redator da Bloomberg Opinion zombou: “É difícil comprar as propostas atuais defendidas por lobistas de armas e alguns políticos que visam tornar o Brasil mais seguro afrouxando os controles de armamento”.

O jornal New York Times publicou uma notícia em que dizia que as propostas de Bolsonaro estavam “preocupando alguns especialistas que argumentam que mais armas alimentam mais violência”.

As leis brasileiras anteriores a 2019 pareciam a lista de desejos dos americanos defensores do controle de armas. Possuir uma arma sem licença no Brasil acarreta uma sentença de quatro anos de prisão. Para efeito de comparação, quase nenhum estado nos EUA exige uma licença para possuir uma arma, e 25 estados não exigem uma licença para portar uma arma.

No Brasil, os aspirantes a proprietários de armas precisam ter pelo menos 25 anos, passar por triagem psicológica e de aptidão técnica, apresentar comprovante de emprego e explicar por que desejam uma arma de fogo. O Sr. Bolsonaro eliminou os requisitos de triagem psicológica e alguns outros.

Em novembro de 2021, Bolsonaro fez 32 mudanças para facilitar o acessos às armas do Brasil. Os brasileiros foram autorizados a possuir armas cada vez mais poderosas – até o número de seis armas e até calibre .50, o mesmo calibre máximo dos EUA. Além disso, o governo aumentou a compra anual máxima de munição de 50 para 5.000 cartuchos por ano e facilitou o transporte de revólveres, desde que escondidos do público.

Antes de Bolsonaro, os brasileiros tinham que pagar US$ 260 por uma nova licença de arma e US$ 25 a cada três anos para renová-la. Isso colocou a posse legal de armas fora do alcance dos pobres. Com Bolsonaro, A taxa de licença inicial caiu para cerca de US$ 18,50 e as licenças são válidas por 10 anos.

Em vez de aumentar, a criminalidade caiu acentuadamente no Brasil. Em três anos sob o governo de Bolsonaro, a taxa de homicídios caiu 34%, para 18,5 por 100.000.

A mídia e os defensores do controle de armas estavam errados sobre o Brasil. O Sr. Biden e a Sra. Hochul [governadora de Nova York] deveriam tomar nota.”

Thiago Rachid