domingo, 15 de maio de 2022

Em jantar, Gilmar Mendes, Rodrigo Pacheco e Renan Calheiros, entre outros, acertaram detalhes de uma 'frente' em defesa da organização criminosa do Lula

O 'evento' na casa de Kátia Abreu reuniu ainda tipos Jaques Wagner, Randolfe Rodrigues, Tasso Jereissati... 

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), recebe membros da Comsefaz para reunião de cálculo do ICMS no valor dos combustíveis para os Estados - 12/05/2022 | Foto: Antonio Molina/Estadão Conteúdo
Rodrigo Pacheco engavetou todos os pedidos de cassação de ministros do STF, indicados por Lula, Dilma, FHC e Temer- Foto: Antonio Molina/Estadão Conteúdo

Os ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), participaram de um jantar na casa da senadora Kátia Abreu (PP-TO), em Brasília, na quarta-feira 11.

O evento reuniu também o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), os senadores Jaques Wagner (PT-BA), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Renan Calheiros (MDB-AL), Marcelo Castro (MDB-PI), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Weverton Rocha (PDT-MA) e o ex-governador de Alagoas Renan Filho (MDB).

Na pauta do jantar, a formação de uma “frente em defesa do STF”, leia-se, a candidatura de Lula, o mais depravado ladrão da história do Brasil. Entre outros assuntos, os convidados falaram sobre as urnas eletrônicas e a “coordenação institucional” de Pacheco, que avisou que não deixará o STF sozinho.

Renan Calheiros, um dos mais notórios políticos do país, e incrivelmente impune, graças à parceria com os comparsas do STF, antecipou os próximos passos do grupo: definir um calendário de conversas e eventos e estabelecer contato com outros parlamentos do mundo.

Com o cinismo habitual, o senador, que renunciou à presidência do Senado para não ser cassado por corrupção, disse:

“O grupo não tem nome ainda”, disse Calheiros. “Não sabemos quantos somos, sabemos somente desse grupo menor que participou do jantar da Kátia e de outras reuniões. Tem que ver pelo perfil, quem defende a Constituição e está disposto a se entregar a essas tarefas de fazer a relação com outros parlamentos do mundo, atrair observadores para a eleição, fortalecer o Supremo, que é o poder da vez que está sendo contestado, não deixar o STF solitário.”

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Com Revista Oeste