terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Roubos de vagões de carga disparam em Los Angeles

 Criminosos aproveitam os momentos em que comboios de trens ficam parados sobre os trilhos para subir nos contêineres

Roubo de carga aumentou em Los Angeles, em meio ao recrudescimento da violência nos Estados Unidos
Roubo de carga aumentou em Los Angeles, em meio ao recrudescimento da violência nos Estados Unidos | Foto: Reprodução/YouTube

Cenas de bandidos roubando vagões de carga de trens em Los Angeles se tornaram cada vez mais frequentes nos últimos meses. Ladrões aproveitam as paradas para saquear pacotes, deixando um rastro de destruição e milhares de caixas desmontadas e abandonadas — produtos que, ao fim e ao cabo, jamais chegarão a seus destinatários.

Os criminosos aproveitam os momentos em que comboios de trens ficam parados sobre os trilhos para subir nos contêineres. Com alicates e outras ferramentas, eles abrem as fechaduras e começam a saquear os materiais, pegando o maior número possível de pacotes.

Segundo informações da agência de notícias France-Presse, muitos produtos roubados são difíceis de revender ou baratos demais, como testes para detecção de covid-19 e medicamentos em geral.

Desde dezembro de 2020, o operador ferroviário Union Pacific registrou um aumento de mais de 160% nesse tipo de roubo em Los Angeles.

Produtos da maioria das empresas de comércio eletrônico e de correio dos Estados Unidos — como Amazon, Target, UPS e Fedex — estão entre os principais alvos dos bandidos.

“Só em outubro de 2021, o aumento alcançou 356% em relação a outubro de 2020”, informou a Union Pacific em comunicado às autoridades locais. Segundo a nota, além dos saques, também aumentou o número de “assaltos e roubos à mão armada contra funcionários” da companhia.

Violência nos EUA

Em artigo publicado na Edição 95 da Revista Oeste, Gabriel de Arruda Castro trata da violência crescente em algumas regiões dos EUA. Um dos pontos de inflexão na taxa de homicídios do país parece ter acontecido logo depois da morte de George Floyd.

Estatisticamente, os moradores de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Cuiabá, Campo Grande e Belém estão mais seguros do que os de Chicago, Filadélfia, Atlanta, Washington e Detroit. Pelo menos quando o critério é a taxa de homicídios, algumas das maiores cidades dos EUA têm hoje uma situação muito pior do que as de muitas metrópoles brasileiras.

Embora diversas cidades norte-americanas já viessem sendo afetadas por um crescimento da violência, de 2020 para cá houve um aumento agudo e generalizado. Foi o maior salto no índice de homicídios em quase 60 anos, segundo o FBI. Um crescimento de 29%, na comparação com 2019. Ao que tudo indica, 2021 foi ainda pior. Nos últimos três anos, o aumento foi de 28% em Chicago, 52% em Nova Iorque, 52% em Los Angeles, 58% na Filadélfia, 64% em Atlanta e 71% em Houston. Em Mineápolis, o total de pessoas assassinadas dobrou em apenas dois anos.

Em comum, as cidades da lista têm um governo comandado por membros do Partido Democrata, que recentemente adotou uma agenda hostil à polícia e abandonou métodos que, nas décadas anteriores, se haviam demonstrado eficazes no combate ao crime.

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Revista Oeste


Em tempo: os americanos receberam rápido a conta da inconsequência. Preocupados unicamente em tirar da Casa Branca o republicano Donand Trump entregaram o comando do país ao democrata inepto Joe Biden. A violência, a inflação, o erro grosseiro da retirada de militares do Afeganistas, uma política externa desastrada, uma crise sem paralelo nas fronteiras... Tudo resulta na desastrada gestão Biden, como, de resto, aponta a medíocre aprovação do presidente pela população, abaixo de 40%.