sábado, 29 de janeiro de 2022

Doria instituiu o ‘denuncismo contra pais’ em SP, diz Janaina Paschoal

 Sobre as ambições do tucano pelo Palácio do Planalto, a deputada escreveu: 'Esse homem não pode ser nosso presidente'

Deputada estadual de São Paulo Janaina Paschoal | Foto: Carol Jacob/Alesp
Deputada estadual de São Paulo Janaina Paschoal | Foto: Carol Jacob/Alesp

A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) reagiu neste sábado, 29, à decisão do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de exigir comprovante de vacinação contra a covid-19 de estudantes da rede estadual.

Os não vacinados não serão impedidos de frequentar as aulas, mas caso a documentação não seja apresentada em 60 dias a partir do segundo bimestre deste ano, a situação será relatada ao Conselho Tutelar e ao Ministério Público.

Pelas redes sociais, Janaina Paschoal disse que o tucano instituiu o “denuncismo contra pais” e disparou: “Esse homem não pode ser nosso presidente!”, em referência às ambições de Doria pelo Palácio do Planalto.

“Enquanto a Suécia não recomenda vacinar crianças, o governador João Doria institui o denuncismo contra pais no Estado de São Paulo! Como impor algo que ainda é controverso? Pior, sob ameaça de perda de guarda!?”, escreveu.

A mudança de regra acontece dias após o secretário estadual da Educação de São Paulo, Rossieli Soares, ter dito que a vacina contra a covid-19 não seria exigida dos estudantes da rede estadual para a volta às aulas presenciais.

“Não temos nesse momento nenhuma intenção de tornar obrigatória a vacina”, afirmou o secretário, em um evento público em 13 de janeiro.

O comprovante de vacinação será cobrado a partir dos cinco anos, crianças nessa idade podem receber apenas a vacina pediátrica da Pfizer, enquanto a partir dos seis é possível receber também a Coronavac.

Segundo a resolução, também será aceita a apresentação de um atestado médico que evidencie contraindicação para a vacinação contra a covid-19.

Afonso Marangoni, Revista Oeste