segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Prévia do PIB avança 0,69% em novembro

No acumulado de 12 meses, o avanço foi de 4,3%, segundo o Banco Central 


Prévia do PIB brasileiro registrou avanço em novembro do ano passado
Prévia do PIB brasileiro registrou avanço em novembro do ano passado | Foto: Reprodução/Mídias Sociais

Dados divulgados nesta segunda-feira, 17, pelo Banco Central (BC) mostram que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), registrou alta de 0,69% em novembro do ano passado, na comparação com outubro.

A projeção superou levemente as expectativas do mercado. De acordo com pesquisa da Refinitiv, o avanço estimado era de 0,65% na comparação mensal.

Em relação a novembro de 2020, a prévia do PIB registrou crescimento de 0,43%. No acumulado de 12 meses, o avanço foi de 4,3%.

O BC também revisou para cima o resultado de outubro do IBC-Br, para uma queda de 0,28%, ante um recuo de 0,4% informando anteriormente.

O setor de serviços foi o principal responsável pelo resultado positivo. O segmento cresceu 2,4% em novembro, depois de duas quedas mensais consecutivas — foi o maior avanço desde fevereiro de 2021.

As vendas no varejo registraram alta de 0,6% em novembro, mês da Black Friday. De acordo com o IBGE, o resultado foi puxado por comidas, bebidas e produtos de farmácias.

O único setor a registrar queda no período foi a produção industrial, que recuou 0,2%, em meio à falta de componentes.

Mais cedo, como noticiado por Oeste, o BC divulgou que a estimativa de crescimento para este ano teve ajuste de 0,01 ponto percentual para cima, a 0,29%, mas melhorou mais para 2023. A expectativa agora é de crescimento de 1,75% no ano que vem, de acordo com o Boletim Focus.

Ainda segundo o relatório Focus, a estimativa para a alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, subiu de 5,03% para 5,09% em 2022.

Para 2023, o índice variou 3,36% para 3,40%, em relação a semana anterior.

Ambos os resultados ficam acima do centro da meta, que é de 3,5% para este ano e 3,25% para 2023, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Revista Oeste