quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Com cenas eletrizantes, Creed II é quase uma homenagem à saga de Rocky, por Humberto Abdo

Creed II – Foto: Barry Wetcher

Em Hollywood, clássicos nunca morrem – rendem sequências. É o caso do novo Creed II, ao mesmo tempo uma continuação e um ‘spin-off’ dos longas-metragens de Rocky Balboa, lutador de boxe eternizado por Sylvester Stallone. Com direção de Steven Caple Jr., o protagonista é, mais uma vez, Adonis Creed (Michael B. Jordan), filho de Apollo Creed (Carl Weathers), morto durante uma luta com o atleta russo Ivan Drago (Dolph Lundgren), em ‘Rocky IV’ (1985).
Mais tarde, a morte de Apollo é vingada por Rocky, que derrota Drago no ringue. Mas certas mágoas são quase impossíveis de se nocautear.
Após uma série de vitórias marcantes, Adonis está prestes a enfrentar seu maior adversário: Viktor (Florian Munteanu), o filho de Drago. Instruído pelo pai, ele desafia o campeão americano, cujo sofrimento carregado desde o passado é suficiente para fazê-lo aceitar a disputa.
Embora o treinamento de Rocky tenha sido, até então, responsável por transformar Adonis em um dos maiores lutadores de boxe de sua geração, as motivações para a nova luta são vistas com insegurança pelo treinador.
Sem o apoio do mentor, ele deve encarar um desafio muito além de sua capacidade. Com cenas eletrizantes, capazes de fazer os fãs de boxe vibrarem, a trajetória de Adonis Creed é quase uma homenagem à saga de Rocky. E a presença de dois veteranos (desta vez, nos bastidores da luta) promete aumentar o saudosismo de quem acompanhou os filmes anteriores.

O Estado de São Paulo