quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Conselho da Petrobras aprova a venda de Pasadena para a Chevron por US$ 562 milhões. Passadena é aquela refinaria... uma das centenas de escândalos envolvendo a dupla corrupta Lula-Dilma


Refinaria de Pasadena, da Petrobras
Foto: Agência Petrobras / Agência Petrobras

Refinaria de Pasadena, da Petrobras Foto: Agência Petrobras / Agência Petrobras

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou nesta quarta-feira a venda da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, por US$ 562 milhões,para a francesa Chevron. Em comunicado ao mercado na manhã desta quarta, a Petrobras já adiantava que as negociações com a petroleira francesa estavam "em estágio de conclusão" e que a operação seria apreciada hoje pelo seu Conselho de Administração.
A venda inclui, além da refinaria, todo sistema de infraestrutura, tanques com capacidade de armazenamento de 5,1 milhões de barris de petróleo e derivados, terminal marítimo e estoques associados. 
A refinaria de Pasadena é antiga e tem capacidade para processar 100 mil barris diários de petróleo e capacidade de armazenamento de 5,1 milhões de barris de petróleo e derivados. O ativo inclui ainda terminal marítimo e logística, os estoques existentes, além de um terreno localizado no canal marítimo de acesso a Houston. Na época de sua compra, a Petrobras alegava que a refinaria seria um primeiro passo para a entrada da estatal no refino nos Estados Unidos.
Com a venda, a Petrobras encerrará mais um polêmico projeto envolvendo irregularidades investigadas pela Operação Lava-Jato. A companhia comprou, em 2006, uma participação de 50% na refinaria por US$ 360 milhões. Na época, esse valor já tinha sido questionado por ser bem inferior ao valor pago, um ano antes, pela belga Astra Oil pela refinaria inteira: US$ 42,5 milhões.
Os gastos com a refinaria aumentariam anos depois, quando a Petrobras se desentendeu com sua sócia no negócio, a Astra Oil, e uma decisão judicial a obrigou a comprar a participação da empresa belga. A compra de Pasadena acabou custando um valor total de US$ 1,18 bilhão à Petrobras.

Ramona Ordoñez, O Globo