Adriana Mendes - O Globo
A avaliação regular do governo recuou de 35% para 31%. A parcela dos que aprovam a maneira de Temer governar caiu de 26% para 20%. Para 56% dos entrevistados, no entanto, o atual governo é melhor ou igual ao governo Dilma.
O Nordeste é a região com o maior percentual de avaliação negativa do governo Temer (67%), seguido pelo Sudeste (52%). A piora na avaliação foi maior no Sul do país, com recuo de dez pontos percentuais, mas a região ainda é a que o presidente tem melhor aceitação.
O levantamento foi feito entre os dias 16 e 19 de março, com 2.000 pessoas em 126 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Entre as notícias mais lembradas pela população, a reforma da Previdência aparece em primeiro lugar, citada por 26% da população. Os impostos e as taxas de juros são os itens com pior avaliação do governo. Dos entrevistados, 85% desaprovam a carga tributária e 80% as taxas de juros. Em seguida, aparecem as áreas de saúde e segurança pública, com 79% cada uma.
A pesquisa detectou um aumento no percentual dos que desaprovam as ações e políticas relativas a impostos - passou de 80% para 85% -, e redução dos que aprovam as políticas e ações de combate à fome e à pobreza - caiu de 26% para 2%.
A assessoria do Planalto informou que não irá comentar o resultado da pesquisa.