A Polícia Federal esteve na Eletrobras na quinta-feira, no Rio de Janeiro. Não foi uma visita institucional.
Os agentes apreenderam dezenas de computadores, discos rígidos e laptops de funcionários de alto escalão da estatal.
(Atualização, às 9h30. A ação não foi da Polícia Federal. Auditores da KPMG recolheram computadores do presidente da empresa e dos diretores, bem como do protocolo-geral e de assistentes da diretoria. O objetivo era recolher informações para responder à Security Exchange Comission, a CVM americana, sobre suspeitas em torno de Adhemar Palocci, o irmão do ex-ministro que foi acusado pelo ex-presidente da Camargo Corrêa, Dalton dos Santos Avancini, de receber propina de 20 milhões de reais da empreiteira nas obras da Usina de Belo Monte. O valor teria como destino o PMDB e outros agentes públicos. Antes de arquivar o caso, a SEC solicitou a atuação de uma auditoria independente como a KPMG. As memórias dos computadores, laptops e discos rígidos foram copiadas e o material, devolvido no dia seguinte.)