
Agora é a vez de Dilma Rousseff apelar a Paes para se salvar.
A coluna Radar, de VEJA.com, informa:
“A pedido de Dilma, Eduardo Paes viajou hoje [domingo] a Brasília para uma conversa no Palácio da Alvorada.
Dilma apelou a Paes que atue como bombeiro junto a Eduardo Cunha.
Embora lá na frente possam acabar adversários e em palanques diferentes, neste momento tanto Dilma quanto Paes têm interesse em preservar a aliança entre o PT e o PMDB.
Cunha pode não lembrar, mas falta um ano para a Olimpíada, evento cujo sucesso depende de uma boa relação entre o Planalto e o Rio de Janeiro.”
Comento:
Eduardo Paes é o Geraldo Alckmin do PMDB.
Dilma conta com que as ambições políticas dos dois os façam dissuadir seus respectivos partidos de derrubá-la agora.
Nem o PMDB, nem o Brasil precisam de Dilma nas Olímpiadas fazendo o povo sentir a tocha, mas Paes não vai se arriscar a perder a aliada à toa.
Se as Olimpíadas forem um sucesso e quadros nacionais peemedebistas como Michel Temer e Eduardo Cunha não estiverem em alta, seu nome ganhará força como presidenciável em 2018, embora sua opção mais garantida seja a de substituir Luiz Fernando Pezão no governo do estado do Rio.
De qualquer modo, em ambos os casos Paes poderá apresentar ao eleitorado seu vasto currículo como bombeirinho do PT.