Outros 12 denunciados também viraram réus. Juiz diz que Andrade Gutierrez se valeu de métodos variados para lavar dinheiro desviado da Petrobras.
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O presidente da construtora Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, e outros 12 denunciados viraram réus num dos processos da Lava Jato. Entre os réus também estão ex-diretores da Petrobras. Um dos operadores do esquema de corrupção negociou um acordo de delação premiada e já começou a depor.
O juiz Sérgio Moro disse que o grupo Andrade Gutierrez se valeu de métodos variados para lavar o dinheiro desviado da Petrobras. E que há provas significativas dos crimes.
São 13 novos réus. Entre eles, o presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo; os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Renato Duque; o ex-gerente Pedro Barusco; e o doleiro Alberto Youssef. Eles vão responder por crimes como corrupção e lavagem de dinheiro.
São 13 novos réus. Entre eles, o presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo; os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Renato Duque; o ex-gerente Pedro Barusco; e o doleiro Alberto Youssef. Eles vão responder por crimes como corrupção e lavagem de dinheiro.
Em busca dos benefícios da delação premiada, o engenheiro Mário Góes, apontado como operador de propinas, fez acusações que reforçam as suspeitas contra a Andrade Gutierrez. A Justiça diz que, entre 2007 e 2009, a empresa repassou quase R$ 5 milhões à Rio Marine, empresa de Mário Góes, simulando consultorias para a plataforma P-57. Desse total, R$ 3,5 milhões seriam propina a Barusco.
Mário Góes contou que a primeira vez que foi procurado para dividir comissões com Pedro Barusco foi no início da década de 2000, mas o negócio não deu certo, e que o esquema de propina começou entre 2003 e 2004. Mário Góes contou que em 2008 foi criada uma conta só para pagamentos a Barusco. A Zagope, empresa do grupo Andrade Gutierrez que atuava em Angola, fechou contrato com uma empresa na Suíça controlada por Mário Góes, mas que nunca prestou um serviço. O valor: US$ 6 milhões.
Mário Góes disse que recebeu das mãos de Antônio Pedro Campello, da Andrade Gutierrez, por duas ou três vezes de R$ 100 a R$ 200 mil em sua residência.
Mário Góes contou que quando começou a participar do esquema de recebimento de propina, ouviu de Pedro Barusco que o então diretor Renato Duque gostava mais de jantares, cabendo a ele, Barusco, atuar na diretoria de Serviços da Petrobras. E que o Partido dos Trabalhadores estaria dando suporte a esse tipo de atividade.
Mário Góes confessou ter destruído provas a mando de Barusco.
Mário Góes contou que a primeira vez que foi procurado para dividir comissões com Pedro Barusco foi no início da década de 2000, mas o negócio não deu certo, e que o esquema de propina começou entre 2003 e 2004. Mário Góes contou que em 2008 foi criada uma conta só para pagamentos a Barusco. A Zagope, empresa do grupo Andrade Gutierrez que atuava em Angola, fechou contrato com uma empresa na Suíça controlada por Mário Góes, mas que nunca prestou um serviço. O valor: US$ 6 milhões.
Mário Góes disse que recebeu das mãos de Antônio Pedro Campello, da Andrade Gutierrez, por duas ou três vezes de R$ 100 a R$ 200 mil em sua residência.
Mário Góes contou que quando começou a participar do esquema de recebimento de propina, ouviu de Pedro Barusco que o então diretor Renato Duque gostava mais de jantares, cabendo a ele, Barusco, atuar na diretoria de Serviços da Petrobras. E que o Partido dos Trabalhadores estaria dando suporte a esse tipo de atividade.
Mário Góes confessou ter destruído provas a mando de Barusco.
Os advogados dos executivos e ex-executivos da Andrade Gutierrez disseram que as defesas vão ser feitas nos autos da ação penal.
O advogado de Pedro Barusco disse que o depoimento de Mário Góes somente confirma a versão de Barusco.
O Partido dos Trabalhadores reafirmou que recebeu todas as doações estritamente dentro da legalidade e que elas foram declaradas à Justiça Eleitoral.
O advogado de Mário Góes disse que, por dever de sigilo profissional, não vai se pronunciar.