A Folha acrescenta hoje novas informações à história da gráfica fantasma Rede Seg, antecipada pela IstoÉ (como mostrei aqui).
Diz a reportagem:
“A campanha da presidente Dilma Rousseff pagou R$ 6,15 milhões a uma gráfica que não tem nenhum funcionário registrado e cujos documentos apontam como presidente o motorista Vivaldo Dias da Silva, que em 2013 recebia R$ 1.490.
A Rede Seg Gráfica e Editora, de São Paulo, aparece como a oitava fornecedora que mais recebeu dinheiro da campanha presidencial petista no ano passado.
Funcionários do TSE que examinaram as contas da campanha de Dilma descobriram a situação da gráfica ao cruzar as informações da empresa com o banco de dados do Ministério do Trabalho.
A descoberta fez surgir a suspeita de que a gráfica não tinha a estrutura necessária para prestar os serviços pelos quais foi remunerada pelo PT”.
Tem mais:
“A Justiça Eleitoral pediu à PF apuração sobre a Focal e outra gráfica, a VTBP, que ganhou R$ 23 milhões da campanha. O TSE agora poderá enviar novo ofício à PF pedindo que investigue também a Rede Seg”.
Que bom. Resta saber para onde foi o dinheiro arrecadado por essas gráficas fantasmas: terão sido transformados em dinheiro vivo para pagamentos por fora?
Quando sai a cassação da presidente-fantasma, que não tem a estrutura necessária para prestar serviços ao país?
Tic-tac, tic-tac, tic-tac…