A esquerda raiz não entende de direitos porque não é humana
V ivemos tempos em que palavras se transformam em armas e têm o poder de mostrar o lado sombrio do ser humano: o desprezo pela vida. E quando o aplauso de alguns extremistas surge no lugar do lamento pela perda do bem mais precioso para o ser humano, sem qualquer empatia pela família do assassinado, o ar está pronto para o estrondo de algo muito pior.
O assassinato de Charlie Kirk nos Estados Unidos ganhou manchetes não apenas pelo crime, mas pelas reações dos propagadores de ódio em âmbito mundial. Lamentavelmente, o Brasil não ficou alheio a essa penosa e criminosa realidade.
Excrementos da militância de esquerda não disfarçam mais que, diante da impotência pela falta de valores, conhecimentos, argumentos, conceitos familiares, patrióticos, respeito pela vida e muito menos pela liberdade, buscam e celebram a extinção do inimigo.
Seria banal classificar conservadores, cristãos e liberais como adversários porque um adversário deve ser respeitado. Se essa parte da esquerda que representa a ala criminal da política não respeita sequer a vida humana, como poderia respeitar alguém que pensa diferente? Como não conseguem ser melhores — ou sequer parecidos — buscam eliminar os diferentes da face da Terra.
Alguns mais bem preparados trabalham fantasiados de ministros, invocam leis e a própria Constituição, mas sempre com o mesmo objetivo: silenciar vozes que possam, com sólidos argumentos e fatos, gerar curiosidade da parte ignorante e dependente da população a respeito da possibilidade de um futuro melhor num Brasil melhor.
O Peninha do esgoto
Lixos sociais como Suzana Herculano Houzel, que chamou Charlie Kirk de “câncer”, ou seres inferiores com títulos acadêmicos como Eduardo Bueno — o Peninha do esgoto —, que comemorou a morte de Kirk e ironizou a situação das filhas do líder conservador, mostram que são o lado mais obscuro da sociedade.
Sem entender nada de psicologia e muito menos de sociologia, poderia concluir que grande parte do ódio visceral que esses militantes têm por pessoas da direita reside na inveja e na clara diferença de metodologias para impor suas ideias.
Por exemplo: quando alguém de direita não gosta de armas, simplesmente não compra. Já o de esquerda, não satisfeito em não comprar, quer proibir que todo mundo o faça. É o famoso “eu não gosto, logo ninguém pode gostar”.
Na comida, a história se repete. O direitista que é vegetariano simplesmente corta a carne do prato. O esquerdista, por sua vez, corta a carne do prato… e tenta cortar também do prato dos vizinhos, dos restaurantes, do supermercado e até da exportação do agronegócio.
E a vida pessoal? Quando alguém de direita é homossexual, toca sua vida normalmente. Já a esquerda precisa transformar a escolha pessoal em movimento político, exigir que todos aplaudam de pé e, se possível, adotem o mesmo estilo de vida para “combater a opressão”.
No trabalho, a lógica é idêntica. O de direita, quando é prejudicado, pensa em como superar, empreender, mudar de emprego ou até abrir um negócio. O de esquerda processa, abre queixa, grita “discriminação” — e o pior: muitas vezes ganha esse processo na Justiça.
Na religião acontece a mesma coisa. O ateu de direita simplesmente não vai à igreja. O ateu de esquerda quer fechar a igreja para que ninguém mais vá. E se a economia da família vai mal? O de direita aperta o cinto e trabalha mais. O de esquerda culpa a burguesia, o capitalismo, o FMI, os bancos, os empresários e, obviamente, Bolsonaro.
Na televisão, a comédia continua. Se a direita não gosta de um programa, troca de canal. Se a esquerda não gosta, abre processo contra a emissora, pede censura e exige que o programa seja retirado do ar — afinal, liberdade de expressão vale apenas para o que ela aprova.
Nas eleições, a direita prepara programa de governo, pede votos, se organiza. A esquerda, para conseguir vencer, busca atalhos: alianças com o Judiciário, anulação de processos por detalhe de CEP e a velha narrativa de que “a culpa é sempre do governo anterior”.
Voltando ao caso de Charlie Kirk, o mesmo não foi isolado. Antes dele, Iryna Zarutska, jovem refugiada ucraniana, foi assassinada no metrô de Charlotte, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, e morreu sem saber, e muito menos entender, por que tiraram a sua vida. O assassino comemorou o fato de ter matado uma mulher branca, depois de ter sido liberado 14 vezes da prisão na qual esteve por diversos crimes. A pergunta que não quer calar é: O que sentiria esse juiz que soltou o assassino se a vítima fosse sua mãe, filha ou mulher?
Importante lembrar que no Brasil muitos perfis de redes sociais foram bloqueados por “questionar urnas” ou por criticar autoridades judiciais, o que extirpa a liberdade de expressão garantida pela Constituição. Até o presente, não se tem registro de perfis bloqueados por comemorarem assassinatos de líderes de direita, ou por expressarem mensagens de celebração de violência política ou por ameaçarem políticos como Nikolas Ferreira ou o governador Jorginho.
Então, se afirmações de uma linha ideológica são punidas em determinados contextos, por que não há punição quando o ódio parece estar claramente presente, comemorando mortes ou exaltando agressões como algo justificado? Não estamos pedindo censura generalizada, apenas coerência. A tal de isonomia jurídica.
Cadê os militantes defensores de direitos humanos para se posicionar contra a disseminação do ódio ou a banalização da vida? Cadê as feministas para se manifestarem contra o assassinato de Iryna Zarutska?
Porque uma democracia que permite a um lado celebrar mortes e pune o outro apenas por discordar das urnas ou criticar autoridades está se inclinando para um caminho sem retorno, e é nossa responsabilidade não permitir que isto aconteça. De forma pacífica e democrática, claro.
Estes flagelos da sociedade demonstram para as pessoas de bem que os integrantes da parte criminosa da esquerda não entendem de direitos e estão muito longe de serem humanos.
Gustavo Segré - Revista Oeste