quinta-feira, 2 de junho de 2022

'Foro de São Paulo': Na Argentina, caminhoneiros enfrentam escassez de diesel

 Oito Províncias registram cenário caótico

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, e a vice-presidente, Cristina Kirchner, durante a posse presidencial - 10/12/2019 | Foto: Reprodução/Instagram/Alberto Fernández
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, e a vice-presidente, Cristina Kirchner, durante a posse presidencial - 10/12/2019 | Foto: Reprodução/Instagram/Alberto Fernández

Oito Províncias da Argentina têm pouca ou nenhuma oferta de diesel nos postos de combustíveis. Os caminhoneiros que enfrentam a escassez de diesel chegam a esperar 12 horas para conseguir abastecer. O retrato da crise consta em um estudo da Federação Argentina de Entidades Empresariais (Fadeeac).

Conforme a pesquisa da Fadeeac, as localidades com escassez de combustível no país são: Jujuy, Salta, Formosa, Tucumán, Misiones, Corrientes, Entre Ríos e Santa Fé (em vermelho no mapa abaixo), no norte do país.

Em outras sete Províncias, a oferta é de 20 litros por unidade: Chaco, Santiago del Estero, Córdoba, San Juan, Mendoza, Buenos Aires e CABA (laranja). Em três localidades, são abastecidos de 20 e 50 litros por unidade: Catamarca, La Rioja e San Luis (amarelo mais escuro). Já os caminhoneiros de La Pampa (amarelo mais claro) conseguem comprar de 51 a 100 litros por unidade.

caminhoneiros enfrentam escassez de diesel
Foto: Divulgação/Fadeeac

Roberto Guarnieri, presidente da Fadeeac, atribui a situação à falta de divisas entre os países. “A escassez que estamos sofrendo já dura mais de dois meses”, observou Guarnieri. “Entendemos que não é uma questão fácil de resolver, mas está claro para nós que é um problema causado pela falta de divisas e pela dificuldade de avançar rapidamente nas políticas que se impõem.”

Caminhoneiros enfrentam escassez de diesel e fazem longas filas

No domingo 29, passou a circular na internet o registro de um internauta mostrando uma fila quilométrica de caminhões que aguardavam para abastecer no Posto Eloy Guerrero, em Mendoza.

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Cristyan Costa, Revista Oeste