sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

A resposta de uma “Malu Mulher” da vida real para a cantora Zélia Duncan (vídeo)

A cantora Zélia Duncan demonstrou ser uma artista que efetivamente não respeita o jogo democrático. Uma infame devota da Lei Rouanet, nos moldes implementados pela Organização Criminosa petista.
Assim, num vídeo desrespeitoso e sem nexo, Zélia atacou Regina Duarte, disparando inúmeras asneiras e usando a série "Malu Mulher" para propalar um suposto “sentimento de traição” com relação à atriz e nova Secretária de Cultura do Governo Bolsonaro.
É o cúmulo da canalhice extrema.
Vídeo:
Porém, a melhor resposta para Zélia Duncan veio de uma cidadã comum, uma “Malu Mulher” da vida real.
Coube a uma senhora de nome Marta Sertã de Paula, que enfatizou o seguinte em um texto publicado na redes sociais:
“Zélia, eu sou uma MALU MULHER...Nascida nos anos 60, separada, com filha mulher e lhe digo que minha maior dificuldade foi criar minha filha neste caos que a liberdade exagerada e o feminismo desenfreado geraram. Nesse mundo onde filhos são amiguinhos que devem correr soltos desde muito novos, desrespeitando professores, pais e autoridades. Onde meninas fazem xixi e trepam nas ruas e ficam com 10 numa mesma noite...Grande conquista esta!”
Vale a pena ler o texto na íntegra:
"Sim, eu ouço de tudo um pouco... Até o "lado de lá"!
Mas sigo discordando por mais que eu tente olhar tudo com outros olhos e, Zélia, me desculpe, mas vou discordar também de você e das amigas que compartilharam com adoração as suas palavras.
Me parece que agora um grupo de mulheres quer impor que todas pensemos da mesma forma. E se não pensamos, não somos dignas. Se não concordamos com todo o feminismo como um pacote de leis, não merecemos respeito! Se apoiamos o governo que vocês não apoiam, somos idiotas! Se não enxergamos tudo, tudinho como vocês, somos machistas.
Me parece que vocês são mais fascistas do que os que estão julgando como tal. Acordem porque tem uma galera torcendo que Regina Duarte resgate as verdadeiras Malus Mulheres!
Zélia, eu sou uma MALU MULHER...Nascida nos anos 60, separada, com filha mulher e lhe digo que minha maior dificuldade foi criar minha filha neste caos que a liberdade exagerada e o feminismo desenfreado geraram. Nesse mundo onde filhos são amiguinhos que devem correr soltos desde muito novos, desrespeitando professores, pais e autoridades. Onde meninas fazem xixi e trepam nas ruas e ficam com 10 numa mesma noite...Grande conquista esta!
Tive uma avó que se separou antes de eu nascer e que provavelmente enfrentou, sim, muito preconceito, mas que conseguiu criar minha mãe para ser um mulherão, por incrível que pareça exatamente porque a sociedade era mais conservadora - essa palavra que vocês odeiam como se fosse veneno sem ponderar que alguns valores antigos são essenciais para a construção de um cidadão do bem!
Minha mãe se tornou uma puta professora de piano que ajudou a vida inteira meu pai a formar um lar onde amor significava respeito pelos pais, pelos mais velhos e acima de tudo pelos papeis masculino e feminino - ambos tão essenciais para a sobrevivência da espécie. Sem macho e fêmea vamos caminhar para a extinção. Simples assim!
Essa onda de julgar as mulheres menos feministas de evangélicas tapadas me parece tremendamente pior que o machismo! E essa onda de jogar mulheres contra homens não me parece um caminho muito sensato - me parece mais um suicídio coletivo!
Não consigo aceitar essa luta por igualdade fazendo o quê os homens idiotas fazem...Eu acredito mais em buscar homens que não são idiotas para serem parceiros de luta por respeito independente do sexo ou de qualquer outra coisa. Eu amo meu papel de fêmea! Tenho orgulho dele!
Foi e está sendo quase impossível tentar ensinar para minha filha valores de respeito por TODOS e valorização da condição de mulher numa sociedade onde o normal é romper com todas as regras, quebrar todos os tabus e não arcar com as consequências de tanta irresponsabilidade!
Eu sou sim, também, Malu Mulher, e não deixei de ser porque resolvi dar uma chance para algo novo, que ao contrário do que você julga com tanta certeza que está trazendo mais racismo e homofobia, TALVEZ esteja apenas resgatando alguns valores que vocês lutam contra, mas que eu sinto saudades... Sinto muitas saudades do tempo em que mulheres eram Malus...E não simplesmente iguais aos homens idiotas!
A classe artística precisa urgentemente olhar para o público e admitir que a maioria já não mais os aplaude... Muitos cansaram desta visão única e intelectualmente superiora de vocês! Queremos diversidade ampla e não engolir tudo que vocês fazem como se a Arte precisasse ser sempre impactante, chocante e unilateral. Queremos também leveza, beleza, valores! Valores de respeito não apenas pelas minorias, mas pela maioria!
Façam a reflexão que tanto exigem dos "indignos" da sua Arte! E parem de achar que quem não concorda com vocês é patético. Vocês gritam por diversidade, mas são os que mais julgam quem pensa diferente!
Parem de criticar a Regina Duarte que aceitou uma responsabilidade enorme e a ajudem a construir um país onde a pior desigualdade ainda impera! Onde o povo não tem acesso à Saúde, Educação de base, saneamento, moradia e sequer pode sonhar com uma ida ao cinema ou ao teatro!
Saiam do pedestal e olhem de igual para igual para este povo que é na maioria religioso e que presa acima de tudo por Deus e segue regras consideradas por vocês arcaicas.
Acordem porque a fé é tudo que a maioria desse nosso povo tem! Mais respeito pelos que não podem viver como vocês no mundo da magia da Arte!
Saiam dos palcos e se misturem ao público!"
(Texto de Marta Sertã de Paula. Publicado nas redes sociais)

Jornal da Cidade