sexta-feira, 31 de março de 2017

Entre os conselhos humanitários do pai que ajudou Natal da Portela e os de Lula, Cabral optou pela organização criminosa

Reza a lenda que um dia Sérgio Cabral, não o filho corrupto, mas o pai, fundador do Pasquim, vascaíno, jornalista, pesquisador... chamou a atenção de Natal, presidente da Portela, para o fato de ele, Natal, não ter uma casa 'decente' para morar e deixar para a família, quando partisse dessa para uma melhor.

Natal era uma figura lendária do samba carioca. Afinal, ninguém chega à presidência da Portela sem méritos.

À época, as escolas eram dominadas por 'bicheiros'. Poderosos. O Rio não era violento como hoje. Começou a mudar quando adentraram ao gramado as parcerias do governador Brizola com o tráfico de drogas...

Os militares, a qualquer pretexto, mandavam prender os 'suspeitos de sempre'.

Os 'suspeito de sempre' eram os bicheiros.

Era uma época romântica. A fina flor da sociedade carioca frequentava os ensaios das escolas e desfilavam 'no maior espetáculo da terra' - ainda não havia o Sambódromo.

Pois é, Natal, aconselhado por Sérgio Cabral, não o corrupto... teve finalmente uma mansão. A moradia digna dos familiares estava assegurada.

O filho medonho do vascaíno Cabral deve ter ouvido os ensinamentos do pai. Tinha que formar um patrimônio. E como formou!

Com alzheimer, aos 81 anos, Sérgio Cabral não tem consciência da situação do filho. As más companhias, a começar por Luiz Inácio Lula da Silva, certamente fizeram o inquilino de Bangu esquecer os ensinamentos humanitários do pai e passar a integrar a organização criminosa concebida e comandada pelo petista.

Essas lembranças devem atormentar Cabral nas noites mal dormidas em Bangu.

Será?

Lula diz que não dorme... Será que Cabral dorme?