Por ordem do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, investigação sobre presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e contra ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil será realizada sob a tutela do juiz Sérgio Moro, símbolo da Lava Jato
Ex-presidente do grupo que leva seu sobrenome, Marcelo Odebrecht revelou à Procuradoria-Geral da República que repassou R$ 2,5 milhões a Paulo Skaf e R$ 14 milhões ao ex-ministro Antonio Palocci (Governos Lula e Dilma/Fazenda e Casa Civil). Segundo o delator da Operação Lava Jato, o repasse foi um pedido de Benjamin Steinbruch, presidente à época da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN)
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“Colaborador Marcelo Bahia Odebrecht, o qual narra que, a pedido de Benjamin Steinbruch, presidente à época da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), repassou R$ 14 milhões a Antônio Palocci e R$ 2,5 milhões a Paulo Skaf, em razão de compromisso assumido por Benjamin Steinbruch com o Partido dos Trabalhadores (PT)”, narrou o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal.
Fachin tirou o sigilo da investigação e mandou cópia da delação de Marcelo Odebrecht à Seção Judiciária do Paraná, ‘ficando autorizada, por parte do requerente, a remessa de cópia de idêntico material à Procuradoria da República naquele Estado’.
“Registro que a presente declinação não importa definição de competência, a qual poderá ser avaliada nas instâncias próprias”, observou o ministro.