O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), criticou os manifestantes que saíram às ruas nesta sexta-feira, no dia em que centrais sindicais (leia-se, organização criminosa comandada por Lula) tentaram parar o País. Em entrevista à Rádio Eldorado, emissora do Grupo Estado, o tucano disse que muitos dos que foram se manifestar receberam dinheiro dos sindicatos. Ele defendeu ainda o fim da obrigatoriedade do imposto sindical, como proposto na reforma trabalhista. Mais cedo, o prefeito também participou de uma entrevista ao vivo pela página do Estadão no Facebook.
"Os que pegaram bandeiras, os que gritaram, receberam R$ 100 para fazer isso, um sanduíche e uma lata de refrigerante, além de um transporte parcial para chegar a um ponto da cidade, para gritar nem sabem por quê e nem do quê com o dinheiro da contribuição sindical", disse o prefeito.
Ele afirmou ainda que o movimento foi motivado pelos partidos PT, PSOL e PCdoB, que "adoram essas boquinhas", em referência ao uso da contribuição sindical. Para o tucano, as pessoas que têm "consciência, decência e prudência" não apoiaram esse movimento.
Para o prefeito, a greve geral não teve sucesso em São Paulo e no País e ainda fez com que mais pessoas se manifestassem contra a paralisação.
"O tiro saiu pela culatra. Não pararam São Paulo e não vão parar", disse.
O prefeito revelou que não conseguiram interromper a chegada dele ao trabalho pela manhã.
"Enquanto essa turma dorme, essa turma ronca na cama, eu já estou trabalhando e produzindo faz tempo", disse.
Doria contou que, às 6 horas, tentaram interromper o acesso à sua residência, no Jardim Europa, mas que neste horário ele já estava na Prefeitura.