Folha de São Paulo
O vinho, dizia o chileno Pablo Neruda (1904-1973), cresce como uma planta de alegria. Na América do Sul, as videiras têm germinado também como atração turística em diversos destinos.
No Uruguai, as vinícolas abertas a visitação viram o número de turistas passar de 5.000 em 2009 para 40 mil no ano passado, segundo a associação Wines of Uruguay.
Em Mendoza (Argentina), a presença de brasileiros cresceu 43% entre 2010 e 2014, chegando a 63 mil pessoas por ano, segundo a Secretaria de Turismo da província.
A cidade voltou a ter, para esta temporada, voo direto do Brasil, com saída de Guarulhos –a Gol faz a rota duas vezes por semana, com preços a partir de R$ 865.
Conhecer a produção de vinhos sul-americana é se abrir a um universo em evolução.
Segundo o chileno Patricio Tapia, autor do "Descorchados", guia de vinhos do continente, nos últimos dez anos a região amadureceu muito, especialmente em relação ao respeito às uvas e ao terroir, (região de produção com características particulares).
"O maior cuidado nos vinhedos fez com que as bebidas refletissem mais sua origem e hoje é possível diferenciar dois malbec de regiões distintas de Mendoza", diz.
A estrutura das vinícolas também não deve em relação à das europeias. Aqui, como lá, há de pequenas bodegas, com visitas guiadas pela família que cuida dos vinhedos, até produtores de larga escala, que usam alta tecnologia.
Uma vantagem é que as moedas da Argentina e do Chile não têm disparado de cotação, como dólar e euro.
Para quem se interessa por vinhos, a melhor parte é que, sem as taxas de importação, as garrafas são encontradas a preços bem mais atrativos.
Por exemplo, um vinho Zorzal Field Blend, de Mendoza, custa R$ 185 em São Paulo; na vinícola, sai pelo equivalente a R$ 55.
Lembrando que há restrições para trazer bebidas alcoólicas de outros países: o total não pode superar 12 litros.
Os repórteres do "Turismo" estiveram nos principais polos da produção vinícola sul-americana fora do Brasil.
No Uruguai, em locais onde a produção ainda é promissora, mas já atrai turistas brasileiros. Na Argentina, na região de fabricação mais representativa do continente, Mendoza. E, no Chile, em um hotel aberto há seis meses, encravado em um vinhedo.
No Uruguai, as vinícolas abertas a visitação viram o número de turistas passar de 5.000 em 2009 para 40 mil no ano passado, segundo a associação Wines of Uruguay.
Em Mendoza (Argentina), a presença de brasileiros cresceu 43% entre 2010 e 2014, chegando a 63 mil pessoas por ano, segundo a Secretaria de Turismo da província.
A cidade voltou a ter, para esta temporada, voo direto do Brasil, com saída de Guarulhos –a Gol faz a rota duas vezes por semana, com preços a partir de R$ 865.
Conhecer a produção de vinhos sul-americana é se abrir a um universo em evolução.
Segundo o chileno Patricio Tapia, autor do "Descorchados", guia de vinhos do continente, nos últimos dez anos a região amadureceu muito, especialmente em relação ao respeito às uvas e ao terroir, (região de produção com características particulares).
"O maior cuidado nos vinhedos fez com que as bebidas refletissem mais sua origem e hoje é possível diferenciar dois malbec de regiões distintas de Mendoza", diz.
A estrutura das vinícolas também não deve em relação à das europeias. Aqui, como lá, há de pequenas bodegas, com visitas guiadas pela família que cuida dos vinhedos, até produtores de larga escala, que usam alta tecnologia.
Uma vantagem é que as moedas da Argentina e do Chile não têm disparado de cotação, como dólar e euro.
Para quem se interessa por vinhos, a melhor parte é que, sem as taxas de importação, as garrafas são encontradas a preços bem mais atrativos.
Por exemplo, um vinho Zorzal Field Blend, de Mendoza, custa R$ 185 em São Paulo; na vinícola, sai pelo equivalente a R$ 55.
Lembrando que há restrições para trazer bebidas alcoólicas de outros países: o total não pode superar 12 litros.
Os repórteres do "Turismo" estiveram nos principais polos da produção vinícola sul-americana fora do Brasil.
No Uruguai, em locais onde a produção ainda é promissora, mas já atrai turistas brasileiros. Na Argentina, na região de fabricação mais representativa do continente, Mendoza. E, no Chile, em um hotel aberto há seis meses, encravado em um vinhedo.
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Arte enoturistas