Sabe-se lá por quê, Eduardo Paes passou a ordem entre seus aliados e fez um pedido a Dilma para que o teor da conversa entre ambos no Palácio do Alvorada, no domingo, não fosse divulgado.
Ainda misteriosa, a conversa de ambos certamente tratou do explosivo Eduardo Cunha e da instabilidade que ele trouxe para uma aliança que, entre afagos e solavancos, já perdura há nove anos.
Afinal, desde 2006, o Palácio do Planalto, ora sob Lula, ora sob Dilma, trata o PMDB do Rio de Janeiro como aliado preferencial.
Mas tudo indica que Dilma não fez um mero apelo para que Paes atue como bombeiro. A conversa foi além.