Nesse ano, mais de 130milhões de dispositivos para segurança domiciliar serãoo vendidos, um número que crescerá para mais de 700 milhões em apenas 4 anos.
A estimativa acima não me surpreende — semana passada estava na última fase de uma reforma no meu apartamento, e como parte das mudanças, decidi surfar a onda da “internet das coisas” e mudar alguns itens de segurança de forma que se tornassem um pouco mais “inteligentes”. Para quem não conhece, a “internet das coisas”, tradução de internet of things (IoT) do inglês, é uma das maiores tendências no mundo de hardware, e se refere à conexão de objetos do cotidiano à internet.
Para a porta de entrada, coloquei uma August Smart Lock, que deixa a porta abrir automaticamente assim que o meu celular se aproxime (como também o de outras pessoas habilitadas, como visitas e família). Também coloquei algumas câmeras de segurança, e em vez de colocar câmeras com fio e ligadas em um gravador, coloquei uma Nest Cam (antiga Dropcam) que não tem fio e está conectada à internet (via meu Wifi), permitindo que eu assista ao vivo por meu celular (como também grave na nuvem, compartilhe, etc.).
Não só acabei pagando bem menos do que se tivesse usado a tecnologia tradicional, mas também acabei com um sistema bem mais conveniente e flexivel. Para mim se tornou bem tangível a razão desse crescimento de dispositivos conectados. Também ficou claro por que que o Google pagou 3,2 bilhões de dólares para comprar a Nest no começo do ano passado e 6 meses depois pagou mais 555 milhões de dólares para comprar a Dropcam. Se de fato as expectativas se tornarem realidade, ambas as cifras se provarão uma pechincha.