A presença de José Sarney em cerimônias do Palácio do Planalto, repetida ontem na posse de Edinho Silva na Secom, será uma constante. Os convites a Sarney atendem a dois objetivos.
Primeiro, tiram o ex-presidente do isolamento da falta de mandato e criam um novo canal de interlocução junto ao PMDB.
Além disso, os convites fazem uso das décadas de Sarney no Senado para tentar esconder a saia justa por não haver mais nenhum chefe do Poder Legislativo numa cerimônia palaciana.
Desde que o STF autorizou a abertura de inquérito contra ambos na Lava-Jato, Renan Calheiros e Eduardo Cunha não pisaram mais no Planalto. Renan até se reuniu com Dilma no Palácio do Alvorada (leia mais aqui), mas tem evitado aparecer em público ao seu lado.