É chocante: o Estadão acaba de publicar que a Petrobras destruiu gravações em áudio e vídeo das reuniões do Conselho de Administração da Petrobras, então presidido por Dilma Rousseff, em que foram discutidas obras superfaturadas investigadas pela Lava Jato e a compra da refinaria de Pasadena, o pior negócio da história do capitalismo mundial. Sobraram só atas, que não registram tudo.
O TCU queria as gravações. A CPI da Petrobras queria as gravações. O Estadão queria as gravações. A Petrobras enrolou todo mundo e depois confessou que "eliminou" o material, "amparada pelo regimento interno da empresa".
É mais do que chocante. É ultrajante. É crime. Destruir provas de crimes é crime.