Além das dificuldades com o ajuste fiscal no Congresso, Joaquim Levy enfrenta dores de cabeça dentro do Ministério da Fazenda. Dos 2 000 procuradores da Fazenda, 1 360 se negam a assumir cargos comissionados na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).
As recusas foram oficializadas ontem, quando o Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda protocolou na AGU e na PGFN todas as declarações individuais rejeitando os cargos. A classe reclama da defasagem na remuneração atual, cujo valor inicial é de 16 862,37 reais, e do acumulo de funções que deveriam ser exercidas por servidores de apoio da PGFN.