quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Megaoperação no Rio alavanca popularidade digital de Cláudio Castro

 Governador ganhou cerca de 500 mil seguidores apenas no Instagram




A megaoperação policial nos complexos da Penha e do Alemão, realizada na manhã de terça-feira 28, na zona norte do Rio de Janeiro, impulsionou diretamente a popularidade digital do governador fluminense, Cláudio Castro. 

O avanço nas redes sociais foi imediato: apenas no Instagram, o número de seguidores saltou de pouco mais de 450 mil para mais de 1 milhão até a tarde desta quinta-feira, 30. Crescimento de mais de 500 mil novas contas. 

No Facebook, a página oficial do governador registrou aumento expressivo no mesmo intervalo: o número de curtidas passou de 125 mil para 170 mil, com mais de 40 mil novos seguidores. O índice “falando sobre isso”, que mensura o volume de menções e compartilhamentos, saltou de 90 mil para mais de 370 mil. No TikTok, um perfil de apoio ao governador, embora não oficial, também apresentou crescimento. 

Os seguidores passaram de 24 mil para 25 mil em dois dias, um acréscimo de 1,1 mil contas. As curtidas subiram de 130 mil para 131 mil. No YouTube, plataforma em que o governador não publica novos vídeos há três anos, houve movimentação mais discreta. O canal, que mantém 130 vídeos antigos, ganhou 110 novos inscritos entre desde a terça-feira e chegou a pouco mais de 3 mil.




Castro sob os holofotes O crescimento ocorreu em meio à ampla repercussão da Operação Contenção, que mobilizou 2,5 mil agentes das forças de segurança e promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público do Rio de Janeiro.  

Operação no Rio alavanca popularidade digital de Cláudio Castro https://revistaoeste.com/politica/megaoperacao-no-rio-alavanca-popularidade-digital-de-claudio-castro/ 3/10 em 121 mortes, inclusive de quatro policiais, além de 81 prisões e da apreensão de 75 fuzis. 

A operação, que teve como alvo a facção criminosa Comando Vermelho, foi descrita por Castro como uma ação de “Estado de Defesa”. Segundo o governador, trata-se de “uma guerra que está passando os limites de onde o Estado deveria estar sozinho defendendo”. 

A mobilização das forças de segurança afetou o funcionamento de mais de 40 escolas municipais, universidades e unidades de saúde, além de alterar o trajeto de 20 linhas de ônibus. A operação contou com 32 blindados, dois helicópteros e 12 veículos de demolição, com o objetivo de enfraquecer o centro de comando da facção nos complexos.

Mateus Conte - Revista Oeste