quinta-feira, 2 de junho de 2022

"Justiça feita: não foi dessa vez que pegaram Jack Sparrow”, escreve Rodrigo Constantino



O júri do processo de difamação entre Johnny Depp e Amber Heard chegou a um veredicto nesta quarta-feira, 1. Amber Heard recebeu uma indenização no valor de U$ 15 milhões, mas terá que pagar U$ 8,35 milhões.

O júri concedeu a Depp US$ 10 milhões em medidas compensatórias e US$ 5 milhões em medidas punitivas, mas o valor caiu devido ao teto máximo para indenizações de caráter punitivo no estado. Já o ator teria que pagar U$ 2 milhões por difamação, devido a uma fala de seu advogado sobre a atriz, mas pagará U$ 350 mil.

Alguns veículos de imprensa deram uma chamada bastante enganosa, dando a entender que ambos foram condenados pelo júri, como se na essência houvesse uma derrota equivalente para os dois lados. Nada mais longe da verdade!

Tanto que Johnny Depp desabafou, aliviado, que ganhou sua vida de volta, enquanto Amber se mostrou indignada, bancando a vítima de "poderosos". Desde o começo seu caso era muito frágil. E a decisão é um alento para quem acredita na Justiça.

Digamos o óbvio aqui: mulher também mente! Há mulher maluca aos montes por aí, ou oportunista, venenosa, vingativa. É por isso que existe, na civilização ocidental, o devido processo legal, a exigência de provas materiais ou indícios fortes, e a presunção de inocência.

As feministas tentam acabar com tudo isso, retratando a mulher sempre como vítima do "sistema opressor", e todo homem como culpado por excelência. Basta uma acusação da mulher para isso ser tratado como verdade absoluta por essas feministas, o que é absurdo e extremamente perigoso.

Ana Paula Henkel comentou: "Dia de vitória para as reais vítimas de abuso doméstico. Chega da hipocrisia de falsos movimentos como o Me Too que só visam lucrar e panfletar na demonização geral do sexo masculino sem, de fato, proteger as reais vítimas de violência doméstica e apontar os reais abusadores".

Adrilles também foi na mesma linha: "A condenação de Amber Heard significa a condenação do exagero contemporâneo do feminismo que condena todo homem como essencialmente abusador. Johnny depp teve a carreira e a vida quase destruídas por causa do vitimismo de uma mulher que usou do falso lugar de vítima para massacrá-lo".

A juíza Ludmila Lins Grilo desabafou, após ser alvo de processo disciplinar por lembrar que apenas a palavra de uma suposta vítima não basta para prender alguém por estupro ou lesão corporal, e que é irresponsável o juiz que se baseia somente nisso como prova: "Sim, um processo disciplinar foi instaurado por isto. Sei que parece, mas não é meme, nem piada. A gravidade disso demonstra o atual estado de coisas dentro do sistema de justiça no Brasil e, claro, extrapola o meu campo particular de interesse. Acho que o público deveria saber".

Todos aqueles que ainda prezam o senso de Justiça comemoraram a decisão do júri, por perceber que o caso de Amber era extremamente fraco, que se trata de uma pessoa um tanto desequilibrada. E claro que não faltaria a politização disso para a realidade brasileira, até porque a atriz de Hollywood resolveu aderir ao movimento "EleNão" contra Bolsonaro no passado:




Como há o dia de pombo e o dia de estátua, o presidente foi as forras e festejou a vitória de Depp. A imprensa brasileira parece não ter gostado muito, e reclamou que Bolsonaro foi "zombar" da atriz.




Enfim, não foi dessa vez que pegaram "Jack Sparrow". E fica a lembrança de algo básico: não basta acusar; tem que provar!



Gazeta do Povo