Apenas 8,1% dos entrevistados afirma que o reajuste foi correto e 2,5% não responderam.
O levantamento do Paraná Pesquisas ouviu 2.008 brasileiros de 9 a 11 de novembro de 2018 em 170 municípios localizados nos 26 Estados e no Distrito Federal. A pesquisa foi feita pela internet. A margem de erro é de 2,0 pontos percentuais.
O levantamento também perguntou se o momento da votação no Senado foi o mais adequado. Dentre os entrevistados, 91,1% afirmaram que os senadores deveriam ter esperado o novo presidente Jair Bolsonaro (PSL) assumir para votar o acréscimo, 6,2% afirmaram que foi o momento certo para a medida e 2,7% não responderam.
As condições financeiras do país para arcar com o crescimento do gasto das contas públicas também foram avaliadas. Para 89% dos brasileiros o Brasil não tem possibilidades de arcar com os custos. A estimativa é de que o gasto chegue a R$ 6 bilhões de reais por ano como consequência do efeito cascata provocado pelo aumento –já que o salário dos ministros do STF define o teto salarial para diversas categorias do funcionalismo público.
Já para 7,8% dos entrevistados o Brasil tem receita para não sofrer com os reajustes. Não responderam a entrevista 3,1% dos entrevistados.
Mahila Ames de Lara, Poder360