Julgamento de decreto criminoso
de indulto a corruptos baixado por
Temer levou debate no Supremo a
expor péssimo comportamento de
ministros levando a extremos de
falta de decoro e até civilidade
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Ao presidir sessão, Toffoli teve de pedir vista da decisão sobre validade de liminar para não perder controle sobre STF. Foto: Dida Sampaio/Estadão
Houve de tudo na sessão em que, mais uma vez, o plenário do STF adiou não se sabe para quando a votação sobre o decreto criminoso do indulto natalino de Temer para Natal de 2017, porque Fux pediu vista, Gilmar forçou a barra para derrubar liminar contra e Toffoli pediu outra vista para evitar que se desrespeitasse uma tradição na Casa.
Esse clima de briga de bar no órgão que se comporta como se estivesse acima do bem e do mal, levando a denominação de “supremo” ao extremo de se achar poder moderador, tal como era usado pelo imperador antes da República e não tivesse a dar satisfação nenhuma a cidadão que lhe paga subsídios que são o limite para vencimentos de funcionários.
O Estado de São Paulo