quinta-feira, 20 de abril de 2017

Pesquisadora brasileira é uma das 100 pessoas mais influentes do mundo, segundo revista 'Time'


Celina Turchi, pesquisadora da Fiocruz, também foi apontada pela Nature como uma das cientistas mais influentes do mundo - Hans von Manteuffel / Agência O Globo

O Globo


Celina Turchi liderou estudo que comprovou relação entre vírus zika e microcefalia


A pesquisadora Celina Turchi, líder de pesquisas que comprovaram a relação entre o vírus zika e a microcefalia, foi escolhida como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista americana "Time". A seleção foi divulgada nesta quinta-feira e traz personalidades como o presidente americano, Donald Trump, e o Papa Francisco. Além de Celina, outro brasileiro que aparece na lista é Neymar.

Infectologista da Fundação Oswaldo Cruz, em Pernambuco, Celina já havia sido incluída entre os dez cientistas mais influentes do mundo, em 2016, pela revista científica "Nature". Em março, a médica foi homenageada pelo Prêmio Faz Diferença, uma iniciativa do GLOBO em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

Em seu texto de apresentação, a Time cita que Celina "trabalhou 24 horas por dia, perdendo refeições e horas de sono para descobrir o que estava acontecendo". A Time conta que a pesquisadora mobilizou e contato pesquisadores do mundo todo para conduzir estudos sobre o vírus zika.

No perfil da pesquisadora, escrito por Tom Frieden, ex-diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), a Time destaca que Celina é "um modelo do tipo de liderança global necessária para proteger a saúde humana".

O Grupo de Pesquisa da Epidemia de Microcefalia (Merg, na sigla em inglês), coordenado por Celina, reúne cerca de 30 pesquisadores oriundos de diversas instituições, entre elas: 

Fiocruz PE, Universidade Federal de Pernambuco e Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD).