Pedro Ladeira/Folhapress | |
O deputado Assis Melo (PC do B-RS) se veste de soldador para protestar contra reforma trabalhista |
RANIER BRAGON
MARIANA CARNEIRO
Folha de São Paulo
MARIANA CARNEIRO
Folha de São Paulo
Praticamente todos os partidos da base de apoio a Michel Temer registraram traições na votação da reforma trabalhista, na noite desta quarta-feira (26).
A começar do próprio PMDB de Michel Temer. Sete deputados votaram contra o projeto do Palácio do Planalto, entre eles o ex-ministro de Dilma Rousseff Celso Pansera (RJ).
Proporcionalmente, as maiores infidelidades ocorreram nas bancadas do Solidariedade (8 votos a 5 contra o governo) e do PSB (16 votos contra e 14 a favor), partido que fechou questão contra as reformas de Temer.
No PPS, que tem dois ministérios no governo Temer, a Defesa e a Cultura, 6 deputados votaram a favor da reforma e 3 contra, entre eles o líder da bancada, Arnaldo Jordy (PA). No PP do líder do governo, Aguinaldo Ribeiro (PB), 9 votos foram contra a reforma e 34, a favor.
No PR, que controla o Ministério dos Transportes, houve 7 votos contra a reforma, entre eles Tiririca (SP).
Os partidos mais fiéis da base foram o DEM, com nenhuma traição, e o PSDB, que deu 43 votos a favor da reforma e apenas um contra, o de Geovania de Sá (SC).