sexta-feira, 12 de dezembro de 2025
quinta-feira, 11 de dezembro de 2025
Alexandre de Moraes, vulgo Xandão, anula decisão da Câmara e determina cassação de Zambelli
Ministro desconsiderou ato do Plenário da Casa e ordenou a perda imediata do mandato, com posse do suplente em até 48 horas
Nesta quinta-feira, 11, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou a decisão da Câmara que havia rejeitado a perda do mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP). O juiz do STF determinou a cassação imediata da parlamentar e ordenou ao presidente da Casa, Hugo Mota, que dê posse ao suplente em até 48 horas.
“O ato é nulo, por evidente inconstitucionalidade, presentes tanto o desrespeito aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade, quanto flagrante desvio de finalidade”, escreveu Moraes.
O ministro afirmou que cabia à Mesa Diretora apenas declarar a perda do mandato, e não submetê-la a votação política. De acordo com Moraes, a deliberação do Plenário da Câmara — que manteve o mandato de Zambelli — violou o artigo 55 da Constituição, segundo o qual o deputado condenado criminalmente com trânsito em julgado perde automaticamente o mandato.
A parlamentar foi condenada pela 1ª Turma do STF a 10 anos de reclusão e 200 dias-multa por suposta falsidade ideológica e invasão de dispositivo informático, com trânsito em julgado em 7 de junho. Ela teria comandado a invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça.
À época, um hacker inseriu um mandado falso de prisão para Moraes, além de um bloqueio milionário de patrimônio.
Cristyan Costa - Revista Oeste
O índice de preços ao consumidor como evidência de um erro metodológico, por Keith Wilkinson

Nota da edição:
Recentemente, tivemos a notícia que o IPCA do mês de novembro ficou acima do esperado, mostrando uma possível piora da economia brasileira com maiores pressões inflacionárias. Nesse sentido, o artigo a seguir usa o caso americano do Consumer Price Index para mostrar como medições quantitativas oficiais de inflação não são confiáveis e trazem uma concepção equivocada do fenômeno inflacionário.
A Riqueza das Nações de Adam Smith (1776) é considerada o ponto de partida da economia moderna, uma disciplina de pensamento filosófico e político. De Smith até Marx, a economia foi, fundamentalmente, uma explicação do comportamento humano — até que as nações ocidentais, impulsionadas pelos avanços tecnológicos e pela Revolução Industrial, passaram a tentar transformar a economia em uma ciência quantitativa. Principles of Economics (1890), de Alfred Marshall, é visto como o início dessa mudança metodológica na economia e desencadeou o debate sobre se a economia deveria ser quantitativa ou qualitativa.
A perspectiva quantitativa passou a empregar a precisão matemática típica das ciências naturais como a física e a química para modelar e prever a economia. Já a perspectiva qualitativa via a economia como igualmente rigorosa, mas restringia o pensamento econômico ao estudo do comportamento humano e dos mercados. A virada quantitativa continuou profundamente ao longo do século XX com o keynesianismo, a economia neoclássica e o monetarismo, estimulando o surgimento de uma série de novas estatísticas econômicas. Uma dessas estatísticas é o Índice de Preços ao Consumidor (CPI na sigla em inglês, a versão americana do IPCA brasileiro), que é um exemplo desse erro metodológico: o abandono da abordagem qualitativa em favor de um método predominantemente quantitativo.
O Bureau of Labor Statistics (BLS) iniciou o cálculo do CPI em 1919, registrando preços de varejo pagos pelos consumidores. Ao longo das décadas, o BLS modificou a forma de calcular o índice — seja quanto às regiões geográficas utilizadas na amostragem, aos bens e serviços incluídos ou ao peso atribuído a cada categoria de preços. O CPI acabou se tornando um dos indicadores mais observados do custo de vida. Ele é utilizado pelo governo federal como um termômetro da economia, na definição das taxas de juros, e também é usado pelo Federal Reserve para determinar sua política monetária. Ainda que o CPI tenha grande impacto sobre a intervenção governamental — e, portanto, sobre a população dos Estados Unidos — existem três problemas fundamentais: primeiro, não há um “nível geral” de preços que possa ser medido; segundo, os métodos usados para calcular o CPI são questionáveis; e, por fim, o uso do CPI pelo governo tem causado danos financeiros.
Não existe algo como um nível geral de preços
Quando as pessoas pensam em preços, geralmente imaginam que existe um nível geral de preços e que a inflação pode ser determinada medindo-se a variação desse nível entre um momento A e um momento B. O problema é que não existe um nível agregado de preços. O mercado é formado por compradores e vendedores individuais que concordam em trocar bens ou serviços por um preço específico, em um momento específico. Como esse processo acontece continuamente, centenas de milhões de vezes por dia, não há como medir um nível estável de preços. É como tentar reduzir o comportamento de um enorme enxame de abelhas a um único número.
[Leia mais sobre isso no artigo Expondo o Mito do Nível de Preços escrito por Jonathan Newman]
Além disso, quando um novo dinheiro entra no mercado, os preços dos bens e serviços não são afetados de maneira uniforme nem ao mesmo tempo. Aqueles que têm acesso antecipado a esses recursos elevam primeiro os preços de alguns bens. No entanto, isso pode acontecer antes que haja qualquer aumento salarial para os consumidores que recebem o dinheiro mais tarde, no fim da cadeia. Mises resumiu esses efeitos Cantillon da seguinte forma:
“Quando as pessoas falam de um “nível de preços”, elas têm em mente a imagem de um nível de líquido que sobe ou desce conforme aumenta ou diminui sua quantidade, mas que, como um líquido em um tanque, sempre se eleva de forma homogênea. Porém, com os preços não existe algo como um “nível”. Os preços não mudam na mesma proporção nem ao mesmo tempo. Sempre há preços que estão mudando mais rapidamente, subindo ou caindo mais depressa do que outros”.
Uma cesta de erros
O CPI é baseado em uma “cesta de bens”. Isso evoca a imagem simpática de um cesto de vime com um cobertor xadrez de piquenique, algo bastante familiar. Mas não há nada de familiar na maneira como o CPI é realmente calculado.
Para medir com precisão as variações nos preços, é necessário haver consistência nos bens e serviços utilizados. Infelizmente, o BLS adota um processo que se estende por vários anos, no qual amostra 211 categorias diferentes de bens e serviços em 32 regiões geográficas distintas, coletando preços para 243 itens. Isso gera uma matriz de 7.776 combinações item-região. Esses preços então recebem diferentes ponderações dentro do algoritmo — uma verdadeira “caixa-preta” — que produz o índice CPI. Embora possa parecer apropriado usar um conjunto tão amplo de dados, o problema é que a agregação de preços tão distintos, distribuídos por regiões enormes, resulta em uma medida que não se assemelha à combinação real de produtos que consumidores individuais compram, nem aos preços que realmente pagam. O tipo, a qualidade e o conjunto de itens adquiridos são escolhas feitas por indivíduos em circunstâncias únicas. Tentar agregar tudo isso em uma única “cesta de bens” que supostamente represente os produtos e os preços enfrentados pelas pessoas é algo, no mínimo, questionável. Mises expressou isso bem: “Uma dona de casa prudente sabe muito mais sobre mudanças de preços no que diz respeito ao seu próprio lar do que qualquer média estatística pode revelar”.
O uso do CPI para orientar decisões de política pública causou danos financeiros
Dadas as limitações da metodologia utilizada para calcular o CPI, é inevitável que ele funcione como um indicador enganoso do estado real da economia. Isso ficou evidente no início dos anos 2000, quando a inflação medida pelo CPI se mantinha dentro da meta de 2–3% ao ano e o Federal Reserve acreditava que a economia estava saudável. Na tentativa de “administrar” a recuperação pós-bolha das empresas pontocom, o Fed manteve uma política monetária expansionista, mantendo a taxa básica de juros (federal funds rate) na faixa de 1–3%. Apesar do CPI parecer “controlado”, formava-se uma bolha de ativos no setor imobiliário devido às baixas taxas hipotecárias. Em certas regiões, os preços das casas subiam dois dígitos ao ano. Por conta do falso sinal emitido pelo CPI baixo, o Fed persistiu na política de juros reduzidos até 2005–2006. Nesse ponto, os preços dos imóveis já haviam alcançado níveis insustentáveis, o que culminou no colapso imobiliário de 2008. Sinais igualmente enganosos ocorreram em 2020–2021, durante os programas federais pós-covid. Embora houvesse forte gasto estimulatório, o CPI se manteve inicialmente comportado. Quando o CPI apresentou aumento significativo em 2022 — ultrapassando 9% — o boom expansionista já estava consolidado, causando prejuízo financeiro considerável ao público americano.
Conclusão
A economia começou como uma disciplina voltada para compreender os mercados e a ação humana em um sentido amplo e qualitativo. Porém, esse quadro começou a mudar no início do século XX, à medida que se passou a acreditar que a economia poderia oferecer precisão quantitativa. Usando modelos matemáticos, economistas passaram a projetar e recomendar políticas para “gerenciar” a economia. O uso governamental do CPI é um exemplo claro dessa presunção metodológica.
Seja pela realidade de que um “nível geral de preços” não existe; seja porque uma “cesta de bens” não pode representar com precisão a experiência concreta do consumidor individual; ou ainda pela vasta evidência de que o uso do CPI tem conduzido a políticas monetárias equivocadas — o fato é que essa mudança metodológica foi um erro. A economia é uma disciplina rigorosa, mas precisa retornar ao seu papel adequado como ciência qualitativa voltada para compreender mercados e ação humana — e não para produzir previsões numéricas e oferecer prescrições de política para o estado.
Mises Brasil
Marcel van Hattem é eleito o Congressista do Ano
Parlamentar foi destaque em eficiência pública, ambiente de negócios e combate à corrupção
Deputado federal Marcel van Hattem. (Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados)
O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) foi eleito o Congressista do Ano pelo Ranking dos Políticos, na 10ª edição do Prêmio Excelência Parlamentar.
O parlamentar se destacou pelo desempenho consistente em votações alinhadas aos pilares centrais avaliados pelo Ranking: eficiência da máquina pública, melhoria do ambiente de negócios e combate à corrupção.
“Neste momento tão difícil da história da nossa nação, em que a perseguição política voltou ao cenário, em que nós temos censura, abusos de autoridade, ver um Instituto, uma instituição séria como o Ranking dos Políticos, que, desde 2019, vem se aprimorando, vem trazendo novos instrumentos e ferramentas para que nós, nos nossos mandatos possamos representar realmente a vontade da população, é um motivo não só de alento, mas de grande celebração. Quero, portanto, parabenizar o Ranking dos Políticos, porque nós seguimos com o intuito de combater a corrupção, de reduzir a burocracia, fazer com que o nosso cidadão tenha um ambiente melhor para viver, que modernizemos a máquina administrativa e que possamos assim também recuperar o nosso Brasil”, afirmou Marcel.
A metodologia do prêmio baseia-se exclusivamente em dados oficiais do Congresso Nacional e dos Tribunais de Justiça, assegurando precisão na atribuição de pontuações e na avaliação do trabalho parlamentar.
Veja aqui a lista completa do Prêmio Excelência Parlamentar 2025.
Diário do Poder
quarta-feira, 10 de dezembro de 2025
Motta entrega cabeças bolsonaristas ao ex-presidiário Lula e à facção do STF
O presidente da Câmara dos Deputados, o notório Hugo Motta - Foto: Marina Ramos / Câmara dos Deputados
A decisão de pautar a cassação de mandatos na Câmara foi associada espertamente pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Rep-PB), ao projeto da dosimetria. Políticos mais experientes destacam que Motta viu a oportunidade de prestar vassalagem a Lula e ao STF, entregando-lhes de bandeja as cabeças dos deputados bolsonaristas Alexandre Ramagem e Eduardo Bolsonaro (RJ) e Carla Zambelli (SP) por diferentes razões, mas sobretudo porque desafiam autoridades que tentam riscá-los do mapa.
Para acalmar a direita, Motta incluiu Gláuber Braga (Psol-RJ), que havia prometido proteger, acusado de expulsar cidadão da Câmara a pontapés.
Motta pautou a “dosimetria”, mas avisou que não pode “garantir” que o mesmo aconteça no Senado. Aliás, ele torce para que isso não aconteça.
O dono da pauta do Senado é do seu presidente, Davi Alcolumbre, que anda louco para se reconciliar com Lula, e dono de muuuitos cargos.
Além de entregar as cabeças que Lula e o STF queriam, Motta ainda enterra o projeto da anistia, usando a dosimetria como cenoura de burro.
Diário do Poder
terça-feira, 9 de dezembro de 2025
Maioria desaprova governo e não confia em Lula
Novos números apontam para uma piora recorrente na reputação petista
A nova pesquisa Ipsos-Ipec, em circulação na noite desta terça-feira, 9, mostra que o trabalho do presidente Lula da Silva à frente do governo federal tem a desaprovação de 52% dos brasileiros. A aprovação soma 42%, enquanto 6% não souberam ou não responderam.
Em relação ao levantamento anterior, que ocorreu em setembro, houve oscilação de um ponto percentual para cima na desaprovação e queda de dois pontos na aprovação.
O cenário, portanto, demonstra uma piora generalizada na reputação da liderança petista frente ao eleitorado.
Brasileiros desconfiam do governo petista
O estudo mediu do mesmo modo o nível de confiança da população na administração federal.
De acordo com o instituto, 40% afirmam confiar na gestão. Contudo, 56% dizem não confiar. Outros 4% não souberam responder.
A pesquisa ouviu 2.000 eleitores em 131 municípios, entre os dias 4 e 8 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Levantamentos recentes de outros institutos têm apontado a mesma tendência de erosão da confiança pública. Pesquisas nacionais de opinião realizadas ao longo do segundo semestre já identificavam avanço da avaliação negativa, principalmente entre eleitores de renda média.
A desaprovação prevalece sobretudo entre os habitantes das regiões Sudeste e Centro-Oeste. Em comum, os estudos registram desconfiança majoritária quanto à capacidade do governo de entregar resultados econômicos consistentes e melhorar serviços públicos.
Fábio Bouéri - Revista Oeste
Testemunha que covil do PT impediu de depor na CPMI relatou mesada milionária de Lulinha, filho do ex-presidiário
Senador Carlos Viana, presidente CPMI, e o deputado Alfredo Gaspar, relator da CPMI, durante sessão da CPMI do INSS. (Foto: José Cruz/Agência Brasil).
Agora faz todo sentido o desespero do PT, em 2 de outubro, para impedir a convocação à CPMI do roubo a aposentados do desconhecido Edson Claro Medeiros Jr, que recebia tratamento de “testemunha-bomba”. E era mesmo. Ex-braço direito de Antônio Camilo Antunes, o Careca do INSS, Edson Claro foi barrado pelo governo petista na CPMI, mas contaria à Polícia Federal que Careca pagou a políticos e a gente influente. Filho de Lula (PT), Lulinha teria recebido R$25 milhões, mais R$300 mil mensais.
Com Edson Claro levando pânico a petistas como Paulo Pimenta (RS), Adriana Ventura (Novo-SP) concluiu: “Chegamos ao cara”. De fato.
Edson é uma das 60 testemunhas vetadas na CPMI. O Planalto parece conhecer o “potencial destruidor” de cada uma delas, e define os vetos.
O senador Rogério Marinho (PL-RN) revelou que Edson Claro não falou à CPMI, mas já prestou depoimentos à PF que somam mais de 70 horas.
Um dos pedidos para convocar Edson Claro foi do petista desavisado Rogério Correia (MG), obrigado a pagar o mico de retirar o requerimento.
Diário do Poder
Amigo no jato atuou na Lava Jato que Toffoli anulou - É quadrilha do ex-presidiário Lula em ação
Botelho foi estagiário de Márcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça de Lula. É crítico da Lava Jato e pró-descriminalização das drogas. (Foto: Marcelo Camargo/ABr)
O advogado Augusto de Arruda Botelho, que atua na defesa de um dos diretores do Banco Master e esteve em voo com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, é conhecido no STF desde outros processos, como a Lava Jato. Botelho defendeu Márcio Faria, da Odebrecht e que até puxou cadeia no processo sobre a pilhagem da Petrobras. Boa parte da investigação foi anulada por canetadas de Toffoli, que enxergou “conluio” da força tarefa com a Vara de Curitiba.
Botelho foi personagem em trama com dossiê desqualificando delegados da PF na Lava Jato, acusados de criticar o PT e elogiar o PSDB.
O rolo foi tamanho que, em abril de 2016, o advogado chegou a ser indiciado criminalmente. A PF não provou que ele pagou pelo dossiê.
Botelho também é membro do “Prerrogativas”, grupo de advogados petistas que atuou no desmonte da operação Lava Jato.
Diário do Poder
Testemunha que o ex-presidiário Lula/PT impediram de depor na CPMI contou tudo sobre ‘Lulinha’ para PF
Senador Carlos Viana, presidente CPMI, e o deputado Alfredo Gaspar, relator da CPMI, durante sessão da CPMI do INSS. (Foto: José Cruz/Agência Brasil).
Agora faz todo sentido o desespero do PT, em 2 de outubro, para impedir a convocação à CPMI do roubo a aposentados do desconhecido Edson Claro Medeiros Jr, que recebia tratamento de “testemunha-bomba”. E era mesmo. Ex-braço direito de Antônio Camilo Antunes, o Careca do INSS, Edson Claro foi barrado pelo governo petista na CPMI, mas contaria à Polícia Federal que Careca pagou a políticos e a gente influente. Filho de Lula (PT), Lulinha teria recebido R$25 milhões, mais R$300 mil mensais.
Com Edson Claro levando pânico a petistas como Paulo Pimenta (RS), Adriana Ventura (Novo-SP) concluiu: “Chegamos ao cara”. De fato.
Edson é uma das 60 testemunhas vetadas na CPMI. O Planalto parece conhecer o “potencial destruidor” de cada uma delas, e define os vetos.
O senador Rogério Marinho (PL-RN) revelou que Edson Claro não falou à CPMI, mas já prestou depoimentos à PF que somam mais de 70 horas.
Um dos pedidos para convocar Edson Claro foi do petista desavisado Rogério Correia (MG), obrigado a pagar o mico de retirar o requerimento.
Diário do Poder