segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Leandro Ruschel e o maior escândalo político da história: como a esquerda aparelhou o governo americano

Ludmila Lins expõe os passos da ditadura do 'cartel lula-stf'

Miles Davis - 'Smoke gets in your eyes'

Sob a dupla lula-janja, presidência da República torrou R$26 milhões no cartão corporativo em 2024. S segue gastando...

 

Janja e Lula (Foto: reprodução/redes sociais)


Com a maior parte dos valores escondida por decreto de sigilo, a gastança com cartões corporativos da Presidência da República ultrapassou os R$26,2 bilhões em 2024, mas segue de vento em popa e já nos primeiros dias de 2025 torraram R$1,4 milhão. A CGU diz que o uso do cartão deve observar “princípios” da Administração como a “publicidade”. Lorota desmentida pelo sigilo. Ficam expostas apenas pequenas despesas, como R$7 gastos em uma loja de tinta de Brasília.

Esconde, esconde

De toda grana gasta usando cartão corporativo em 2025, o governo Lula mandou esconder do pagador de impostos misteriosos R$1.396.933,44.

Sem satisfação

Totalizou R$166.750,00 uma das compras intrigantes da Presidência. Ninguém poderá saber o que motivou a despesa, colocada sob sigilo.

Tudo no sigilo

São muitas as compras de valor elevado, como uma de R$116.425,74. Mas o contribuinte está proibido de saber o que pagou.

Por nossa conta

Os petista não têm piedade de dinheiro público. Já no primeiro governo Lula, o cartão foi usado até para pagar tapioca para ministro.

Diário do Poder

Direto dos Estados Unidos, Elisa Rosbson e Rafael Fontana falam sobre a ditadura instalada no Brasil pelo 'cartel lula-stf'

Calor intenso atinge Nordeste e Sudeste nesta semana

 Temperaturas, que já estão altas no Sul do país, se elevam em outras regiões em até 5ºC


Calor intenso será sentido de norte a sul do Brasil | Foto: Reprodução/Shutterstock 

As regiões Sudeste e Nordeste do Brasil enfrentam uma previsão de onda de calor a partir desta quarta-feira, 12, com temperaturas elevadas até 18 de fevereiro. 

A Climatempo, agência de meteorologia, indica que o calor, já presente no Sul do país, se intensificará, com temperaturas que podem chegar a 40°C em cidades como Rio de Janeiro, além de localidades na Bahia, Pernambuco e Piauí. 

A onda de calor é caracterizada por temperaturas cinco graus acima da média por pelo menos cinco dias consecutivos.




Alerta para onda de calor no Brasil 

Nos próximos dias, uma onda de calor se estabelece sobre parte das Regiões Sudeste e Nordeste do Brasil e a onda de calor que já atua no Sul do Brasil se prolonga por mais alguns dias. 


Previsão para São Paulo 

Embora São Paulo não esteja entre as áreas mais afetadas, os paulistanos devem se preparar para dias quentes. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a máxima prevista para esta segunda-feira, 10, é de 30°C, com aumento ao longo da semana, atingindo 35ºC na quarta 12 e quinta-feira 13. 

A Climatempo aponta a possibilidade de todas as capitais do Sudeste registrarem recordes de calor neste verão. Em São Paulo, a maior temperatura da estação até o momento foi de 33,9°C, registrada em CLIMATEMPO @climatempo 

No último domingo, 9, a medição automática nessa estação indicou uma máxima de 33,1°C, a ser confirmada manualmente à noite.

Revista Oeste

News da Manhã Brasil – Alexandre Pittoli - Rádio Auri Verde Brasil - Maior Audiência do País

Promiscuidade suprema - Três Poderes usam carros elétricos da BYD sob empréstimo

 Acordo, que coincide com a instalação de fábrica chinesa no Brasil, é irregular, diz especialista


Montadora que emprestou os carros elétricos foi acusada de trabalho análogo à escravidão | Foto: PR/Divulgação

A empresa chinesa BYD, que avança com obras da sua primeira fábrica no Brasil, firmou contratos em que “empresta” carros elétricos para serem usados pela Presidência, pela Câmara dos Deputados, por ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal de Contas da União (TCU). 

A informação é do site Poder360 “Com o ingresso de modelos elétricos no mercado brasileiro, o comodato não oneroso vem sendo celebrado por órgãos da administração pública interessados em conhecer e testar o desempenho de tais veículos. 

Ao STF, foram cedidos 20 carros elétricos”, disse a assessoria do STJ ao site. BYD: empréstimo sem custo O empréstimo é feito pelo regime de comodato, uma modalidade de contrato em que um bem é cedido sem ônus para quem o recebe. 

Os órgãos públicos utilizarão os veículos como uma forma de testar as novas tecnologias e promover a marca. Foram abertos chamamentos públicos para as parcerias “não onerosas”.

Para o advogado André Marsiglia, os empréstimos, que coincidem com a chegada da fabricante ao Brasil, são “irregulares”, uma vez que podem “criar uma atmosfera de que os órgãos devem algum favor à companhia chinesa”. 




“Mesmo com o chamamento público, entendo se tratar de uma relação jurídica irregular, o comodato (empréstimo sem custo) acaba sendo uma espécie de presente disfarçado e cria uma atmosfera de que o Estado deve favor à empresa”, afirmou ao Poder360.


Revista Oeste

JORNAL DA OESTE - com Geisiane Freitas

'Faroeste à Brasileira'- Com Tiago Pavinatto e convidados - Tudo sobre o escândalo Usaid x 'cartel lula-stf'

'Oeste Sem Filtro' - Com Augusto Nunes, Ana Paula Henkel, Silvio Navarro, Adalberto Piotto, Alexandre Garcia e Paula Leal - Estados Unidos fecham o cerco ao 'cartel lula-stf'

domingo, 9 de fevereiro de 2025

Ex-presidiário Lula alerta STF que Alexandre de Moraes pode ser preso nos EUA. O mundo gira... O petista foi retirado do xilindró pelos comparsas plantados na 'corte'... E instalado na presidência da República.

'Super-ricos' evitam a Bolsa e investem em outros ativos

 Em dezembro de 2024, ações brasileiras representaram 4,21% dos portfólios dos fundos exclusivos, segundo a ComDinheiroNelogica



A B3 é a maior bolsa de valores da América Latina | Foto: Divulgação/B3 


O pessimismo em torno do cenário doméstico, o risco de dominância fiscal e a chegada de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos minaram o apetite a risco dos investidores ‘super-ricos’.

 Dados da plataforma ComDinheiro-Nelogica, obtidos pelo EInvestidor, mostram que, em dezembro de 2024, a posição em ações brasileiras representou apenas 4,21% do portfólio dos fundos exclusivos de investimentos. Esses produtos são destinados aos investidores de grandes fortunas. Esse percentual é o menor desde dezembro de 2015, quando as alocações em ativos de Bolsa representavam cerca de 4,78%. 

Nos anos de 2019, 2020 e 2021, a exposição em ações foi mais alta, alcançando 10,1%, 9,12% e 7%, respectivamente. Esse período coincidiu com o “boom” das Ofertas Públicas de Ações (IPOs) na bolsa de valores e com a queda dos juros. Isso aumentou a atratividade desses investimentos. Em contrapartida, os investimentos em renda fixa passaram a ter maior importância nas carteiras desses investidores.

Em 2024, cerca de 52,98% do capital dos fundos exclusivos estava posicionado em títulos públicos. Há quase 10 anos, esse percentual era de 51,84%. Além disso, observou-se um aumento relevante do fluxo de capital para debêntures. Elas passaram de uma alocação nula para representar 4,69% entre 2015 e 2024. 

As mudanças no portfólio dos investidores, segundo gestoras de grandes fortunas consultadas pelo E-Investidor, buscam proteger o patrimônio do estresse dos mercados. O risco fiscal no Brasil tem sido a principal causa desse movimento. 

Elas passaram de uma alocação nula para representar 4,69% entre 2015 e 2024. As mudanças no portfólio dos investidores, segundo gestoras de grandes fortunas consultadas pelo E-Investidor, buscam proteger o patrimônio do estresse dos mercados. O risco fiscal no Brasil tem sido a principal causa desse movimento.




Esse cuidado é justificado. Em dezembro de 2024, o Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o ano com uma queda de 10%, aos 120,7 mil pontos. O dólar disparou no último trimestre e superou pela primeira vez a marca de R$ 6. Esse aumento ocorreu depois da apresentação do pacote de corte de gastos elaborado pela equipe econômica do governo Lula. O pacote frustrou as expectativas do mercado. 

Os títulos do Tesouro Direto renovaram suas máximas históricas. Os títulos prefixados encerraram o ano com prêmios superiores a 15%. Já os indexados ao IPCA+ apresentaram rentabilidades próximas a 8% de ganho real. Dado o foco desses investidores na preservação de patrimônio, não havia espaço em suas carteiras para assumir riscos em períodos de incerteza. 

Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) elevou a Selic para 13,25% 

Na última quarta-feira, 29, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) elevou a Selic para 13,25%, o maior patamar desde setembro de 2023. A decisão veio em linha com as expectativas do mercado, e novos ajustes estão previstos para as próximas reuniões. A autoridade monetária informou, em ata da reunião divulgada na terça-feira 4, que considera apropriado um novo aumento de 1 ponto percentual na taxa de juros em março. 

Se essa análise for seguida, a Selic pode subir de 13,25% para 14,25%. O mercado enxerga a possibilidade de novas altas, como aponta a equipe econômica do BTG Pactual. Ela acredita que a taxa de juros chegue a 15,25% até o fim do ano. 

Esse nível seria o mais alto desde 2006. A EQI Research, por sua vez, tem uma visão ainda mais pessimista e projeta que a Selic possa atingir 16,25%. A taxa seria mantida até o fim de 2025, com uma queda gradual apenas em 2026 e 2027. A justificativa para essa projeção elevada está no crescimento da inflação, que encerrou 2024 com uma alta de 4,83% e deve terminar 2025 com 5,51%, segundo as estimativas do Boletim Focus.




A condução da política monetária nos Estados Unidos, com o retorno de Donald Trump à presidência, também tem gerado preocupação entre os investidores. Na última semana, membros do Federal Reserve (Fed) interromperam o ciclo de queda de juros. Eles adotaram uma posição cautelosa diante da troca de governo. 

No fim de semana, Trump anunciou novas tarifas de importação para produtos vindos da China, Canadá e México, com alíquotas de 10% e 25%, respectivamente. Essa ordem executiva gerou retaliações dos países afetados. 

A China anunciou, na terça-feira, uma tarifa de até 15% sobre produtos norte-americanos em resposta à política de Trump. O Canadá e o México conseguiram suspender o decreto por um mês, depois das conversas com o presidente dos EUA. Em troca, Trump exigiu maior controle das fronteiras para conter o tráfico de drogas. Além da tensão global com a guerra comercial, as novas tarifas de importação – se implementadas – podem pressionar a inflação norte-americana. Isso exigiria uma política monetária mais restritiva nos próximos meses, o que prejudicaria o mercado brasileiro. 

Juros elevados nos Estados Unidos tendem a direcionar o fluxo de capital para os títulos soberanos norte-americanos, deixando os mercados emergentes, como o Brasil, com menos atratividade para investidores estrangeiros. 2024 também foi o primeiro ano em que as mudanças tributárias sobre os fundos exclusivos de investimento começaram a valer. Em 2023, o Congresso aprovou um projeto de lei que implementou o regime come-cotas. Esse regime passa a cobrar o imposto de renda (IR) sobre a rentabilidade dos fundos duas vezes ao ano. 

Antes dessa mudança, o IR era cobrado no momento do resgate dos recursos e de forma regressiva. A tributação diminuía conforme o tempo de aplicação.

Yasmin Alencar Revista Oeste

'Bancarrota moral', por J.R. Guzzo

Esta é a situação em que se encontra uma nação na qual a grande causa do governo, dos tribunais e das elites é o combate à anistia


O presidente Lula (à esq) e o ministro do STF Alexandre de Moraes (à dir), durante entrega da Grã-Cruz, no Itamaraty - 21/11/2023 | Foto: Wilton Junior/Estadão Conteúdo


Pense durante alguns minutos nos fatos objetivos, documentados nos registros oficiais e materialmente comprovados que serão descritos em seguida. Decida, depois, se isso faz algum sentido lógico para você — sobretudo do ponto de vista moral. De um lado, há no Brasil, vivendo nas alturas mais confortáveis da sociedade, pessoas que cometeram os crimes de homicídio, assalto a banco, roubo à mão armada, sequestro de pessoas e explosão de bombas. De outro, estão na cadeia, cumprindo penas de até 17 anos, pessoas que tomaram parte num quebra-quebra em Brasília. 

O primeiro grupo recebeu anistia plena do Estado brasileiro; até hoje seus integrantes são tratados como mártires. O segundo grupo, pelos critérios da democracia tal como ela é praticada no Brasil do presente, não pode receber anistia nunca. Tanto os primeiros como os segundos praticaram crimes políticos — e, portando, passíveis de anistia. A diferença é que os anistiados, que praticaram crimes de sangue e penalmente considerados hediondos, como o sequestro, são de esquerda. Os “sem anistia”, acusados de um golpe armado que não tinha armas, não tinha apoio do Exército e não tinha meios objetivos para derrubar a diretoria de um grupo escolar, são de direita. 

Os brasileiros que receberam anistia queriam derrubar a ditadura militar, através da “luta armada”, para impor a sua própria ditadura no país. Os brasileiros que não podem receber anistia, de acordo com as exigências do regime em vigor, não foram além de uma baderna. Têm de ser punidos, obviamente, porque cometeram crimes de vandalismo. Mas ficar 17 anos na prisão por isso, enquanto homicidas e assaltantes de banco são anistiados — uma assaltante, aliás, tornou-se presidente da República — significa que há dois tipos de cidadão no Brasil.

É possível que o Brasil tenha um encontro marcado, no futuro, com as infâmias do seu presente. Se tiver, a jihad que hoje grita “sem anistia” ficará registrada como um dos piores momentos de treva, de insulto à razão e de crueldade gratuita da história política do país. Uma nação em que a grande causa do governo, dos tribunais e das elites é o combate à anistia está em situação de bancarrota moral — sobretudo quando os que foram perdoados por crimes de morte não perdoam os que pintaram uma estátua com batom. 

O poeta Eugeni Yevtushenko, num dos seus melhores momentos, escreveu que quando a verdade é substituída pelo silêncio, o silêncio torna-se uma mentira. O Brasil de hoje ficou assim — por força da ilegalidade militante do regime, do culto à repressão policial e da criminalidade oficial. Para o cidadão decente, calar-se não é uma opção.


Manifestantes sobem a rampa do Congresso Nacional, em 8 de janeiro de 2023 | Foto: Wikimedia Commons

Texto publicado originalmente no jornal O Estado de S. Paulo

Revista Oeste

Programa 4 por 4 - Rodrigo Constantino, Ana Paula Henkel, Luís Ernesto Lacombe e o deputado federal Gustavo Gayer comentam as investigações do governo dos EUA sobre a bandalheira no governo do 'cartel lula-stf'

'Te Atualizei' - Bárbara - Alexandre de Moraes em risco de prisão, segundo aliados de lula. Por que estaria?

Tráfico de drogas cresce no Rio. Por extensão, a volência desde que o STF passou a impedir que Polícia reprima o crime nos morros. Cocaína que era chamada de 'brizola', agora é denominada 'fachin'. Veja comentário de Eduardo Bolsonaro

'As Notas da Comunidade revelaram quem de fato mente nas redes sociais', por Flávio Morgenstern

Modelo descentralizado acabou ‘checando os checadores’ e se tornou pesadelo da esquerda e dos poderosos



FLAVIO MORGENSTERN - Revista Oeste

“ERRATA. ‘Ao contrário do que disse no meu comentário sobre as diferenças entre nota de comunidade e o sistema de checagem de fatos, as notas no X são abertas a todos os usuários da rede, independentemente de serem verificados ou não, de pagarem ou não’”. A errata foi postada pelo perfil da GloboNews no X, não sem certa surpresa: a GloboNews não é famosa por pedir desculpas, desinteressando o tamanho do erro. 

A ironia suprema do fato é que o jornalista Octávio Guedes, da GloboNews, estava criticando as “notas da comunidade” por, em sua visão, não serem tão eficientes quanto o modelo centralizado em agências. “A nota da comunidade não substitui a checagem dos fatos. Ponto. (…) O fim da checagem de fatos transforma o que é ruim em péssimo”. Resultado: o próprio tuíte foi checado pela comunidade. Mostrando, pelo próprio exemplo, que o sistema de notas da comunidade é superior.


“O que é ‘notas da comunidade’? No X, só pode dar nota quem é verificado, e você tem que pagar por isso. Então, não é bem comunidade. É de pagantes, de assinantes. (...) A nota da comunidade não substitui a checagem dos fatos. Ponto. Essa história de ‘notas da comunidade’ é…


Contexto adicionado pelos leitores
Não é necessário ser assinante do X para escrever ou votar em notas da comunidade. Qualquer usuário com conta ativa e que atenda aos critérios básicos de participação pode contribuir com as notas. Essa informação está disponível diretamente nas diretrizes da ferramenta. communitynotes.x.com/guide/pt/contr…
O contexto é escrito por pessoas que usam o X e exibido quando avaliado como útil por outras pessoas. Saiba mais.


Globo News

ERRATA “Ao contrário do que disse no meu comentário sobre as diferenças entre nota de comunidade e o sistema de checagem de fatos, as notas no X são abertas a todos os usuários da rede, independentemente de serem verificados ou não, de pagarem ou não. “No X, basta que o usuário atenda aos critérios de elegibilidade da plataforma para se inscrever no programa Notas da Comunidade. Ao se tornar um colaborador, o usuário, sob um pseudônimo para manter sua identidade em sigilo, pode avaliar a utilidade de todas as notas e dar suas contribuições, que são avaliados por outros colaboradores. “A publicação só é feita se a nota foi avaliada como útil por um número suficiente de pessoas de diferentes perspectivas.” Octávio Guedes



Na prática, o que está em jogo na disputa pela moderação das redes sociais são dois modelos diferentes. O modelo utilizado pelas próprias redes desde a primeira eleição de Donald Trump é o das agências de “checagem de fatos”: grandes conglomerados de mídia criam um departamento de “checagem”. Como podem escolher o que checam e o que deixam de checar, todas essas agências só checam inimigos políticos. Assim, a impressão de que se tem é a de que apenas um lado comete erros. Ou “produz fake news”, como virou moda repetir depois que cunharam o termo para explicar como Trump foi eleito em 2016, mesmo tendo toda a mídia contra ele.

Com o poderio dos grandes conglomerados que as financiam, além de muito dinheiro de instituições governamentais e privadas que podem fazer lobby, as agências de checagem rapidamente se atrelaram às próprias redes sociais, onde seu papel, de player político, passa a ser o de censor, removendo conteúdos desagradáveis a um dos espectros políticos (vide o livro de Peter J. Hasson, Os Manipuladores: A guerra do Facebook, Google, Twitter e das Big Techs contra a direita). No exemplo da Globo, é impossível imaginar a agência “É fato ou fake?” investigando se a fala de um jornalista da própria Globo é mentirosa. Uma empresa de jornalismo passa a ser também de censura política. 


Ou seja: agora, a checagem da veracidade de uma informação não está nas mãos de uma meia dúzia de jornalistas muito bem pagos dentro de uma multinacional transcontinental, checando apenas o que querem — e cometendo muitos erros na checagem, como a pandemia de 2020 não nos deixa mentir. Agora, todos podem checar — bem ao contrário do que afirmou Octávio Guedes, e por isso sua fala foi tratada como falsa, o que nunca ocorria com alguém da Globo, não importando o despautério, com o sistema de “checagem de fatos” controlado por eles próprios. Leandro Ruschel @leandroruschel · Seguir Então o coordenador do MBL não vê problema num sujeito com mais de 50 anos "consumando" o casamento com uma menina de 9 anos? 

Poder-se-ia estar comemorando a “democratização” da moderação. O poder dado às pessoas. A vitória de um sistema mais barato e, GloboNews à parte, mais eficiente e mais rápido. O melhor: sem censura. Nada de conteúdo “derrubado” (como viramos especialistas em eufemismos) e contas retidas. Nada de “checagens” que são meras interpretações divergentes — e sem nenhum CPF a ser processado para se exigir o devido processo legal. Mas como comemorar algo bom para a humanidade, quando sua empresa lucra menos com o bem comum, além de perder a capacidade de censurar políticos, jornalistas e cidadãos rivais? Como comemorar um sistema eficiente para se saber a verdade, no qual um burocrata não pode exigir que sumam com determinado conteúdo de que ele pessoalmente desgoste, pedindo que se “use a criatividade

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