quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Eles estão de volta: demitido por corrupção ganha gerência na Petrobras. Posto na presidência da República pelo STF, mesmo condenado em 3 instâncias a mais de 20 anos de cadeia, Lula não faz o menor esforço para esconder que é um larápio inveterado

Nery foi demitido da Petrobras em 2016 no auge da bandalheira que levou Lula ao xilindró, condenado em 3 instâncias a mais de 20 anos de cadeia


GloboLixo diz que insistência em nomeação é motivada por contratação ser de indicado pessoal do ex-presidiário Lula


Durou pouco o afastamento de Luís Fernando Nery da Petrobras, demitido em 2019 da petroleira em acordo para finalizar investigação sobre falcatruas em verbas de publicidade e eventos da empresa.

Desde 1 de outubro, Nery ocupa interinamente a Gerência Executiva de Comunicação, setor que tem sob administração uma verba de cerca de R$150 milhões para contratação de agências de publicidade, comunicação e patrocínios. As informações são do jornal O Globo.

Luís Fernando foi indicado pelo ex-senador petista e atual presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, para o cargo executivo, mas o setor de compliance da empresa barrou a nomeação justamente pelo histórico de Nery.

Com a negativa da empresa, Prates garantiu uma boquinha de R$63 mil como assessor especial da presidência, ou seja, do próprio ex-senador. O posto não precisa de aprovação do comitê da petroleira.

Segundo o jornal, Prates insiste na nomeação de Nery por ele ser “nomeação pessoal de Lula”.

A sacada para manter Nery no cargo veio de uma brecha no estatuto da empresa, que prevê que substituto eventual pode permanecer no cargo por 180 dias.

Nery foi demitido da Petrobras em 2016, após o escândalo de compras de ingressos de camarotes no carnaval baiano para políticos e auxiliares de Dilma Rousseff, então presidente da República. O trio elétrico de um parente do chefe de gabinete do ex-presidente da petroleira também recebeu patrocínio da empresa.



Com Diário Poder