Sanções aos insumos russos fizeram o EastMed voltar à cena
A escassez de gás natural na Europa, responsável por elevar o preço do insumo em todo o mundo, reacendeu a discussão sobre o Gasoduto EastMed — projeto construído no Mar Mediterrâneo que poderia transportar gás de Israel para os clientes europeus.
O Gasoduto EastMed, idealizado para transferir gás de águas israelenses para a Europa via Grécia e Chipre, foi anunciado em 2016. Jerusalém, Atenas e Nicosia pretendem concluir o projeto de € 6 bilhões (R$ 33 bilhões) até 2025, mas nenhum financiamento foi garantido até o momento.
No início deste ano, os Estados Unidos informaram a Israel, Grécia e Chipre que não apoiariam a construção do Gasoduto EastMed. Washington passou a concentrar suas atividades em permitir a exportação de energia elétrica produzida por fontes renováveis. Agora, em virtude das sanções aos insumos russos, o Gasoduto EastMed pode voltar à cena.
Mas ainda há outros projetos voltados para o setor energético sendo desenvolvidos em Israel. A União Europeia (UE) se comprometeu a investir quase € 660 milhões para conectar as redes elétricas de Chipre e Grécia, considerado o primeiro passo na formação da interconexão Euro-Ásia. A intenção é ligar as redes elétricas de Israel, Chipre e Grécia.
Com informações do jornal The Jerusalem Post
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