Eles participaram da Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica
O Brasil obteve o melhor resultado da sua história nas Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (Olaa). Em sua 13ª edição, o país totalizou cinco medalhas de ouro. A competição foi realizada no Peru, entre os dias 25 de outubro e 10 de novembro deste ano, de forma híbrida (presencial e virtual), em razão da pandemia.
Nesta edição da Olaa, 79 estudantes de 17 países participaram da olimpíada. A equipe do Brasil foi formada pelos cinco estudantes que tiveram a melhor colocação na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) em 2021.
Os alunos brasileiros também conquistaram a melhor Prova Teórica Individual, a melhor Prova Observacional, além de marcarem presença na melhor Prova Teórica por Equipes Multinacionais e na melhor Prova de Foguetes Simulados por Equipes Multinacionais. Esse foi outro feito inédito, de acordo com a organização da OBA.
Além de realizarem as provas, os estudantes participaram de várias atividades acadêmicas e tiveram a oportunidade de conversar e tirar dúvidas com o cosmonauta russo Alexander Lazutkin. Os candidatos brasileiros são convocados de acordo com as pontuações obtidas na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) do ano anterior.
Olaa
Fundada em outubro de 2008, no Uruguai, a Olimpíada Latino Americana de Astronomia e Astronáutica é uma olimpíada internacional realizada na América Latina onde competem alunos de até 20 anos que não estejam matriculados no ensino superior. Cada país pode participar com uma equipe de até 5 integrantes, necessariamente mistas (com alunos dos dois gêneros).
Afonso Marangoni, Revista Oeste