quinta-feira, 21 de outubro de 2021

'Forçar qualquer pessoa a se vacinar é ignorância, covardia ou canalhice', afirma Guilherme Fiuza

 

Kyrie Irving é jogador do Brooklyn Nets
Kyrie Irving é jogador do Brooklyn Nets | Foto: Montagem/Revista Oeste

Em artigo publicado na Edição 82 da Revista Oeste, Guilherme Fiuza escreve sobre o jogador de basquete Kyrie Irving, que foi afastado do seu time por se recusar a tomar a vacina contra a covid-19.

Leia um trecho

“Nos Estados Unidos, o jogador de basquete Kyrie Irving foi afastado do seu time. A direção do Brooklyn Nets, que disputa a NBA — maior liga de basquete do mundo —, decidiu que Irving não poderá atuar, nem treinar, enquanto não se vacinar contra covid. Esse lobby selvagem e desinibido ainda vai desmoralizar o conceito de vacina.

A diretriz de obrigatoriedade para a vacinação desse atleta segue uma suposta ética de proteção coletiva: ele não pode tomar sua decisão pessoal de saúde se isso significa botar seus colegas e demais competidores em risco. O problema é que essa ética é falsa.

Como se sabe, nenhuma das vacinas em aplicação contra covid mostrou impedir a infecção/transmissão do Sars-Cov2. Isto não é uma tese, nem um objeto de controvérsia. Isto é um fato, verificável em qualquer hospital do mundo onde há pacientes de covid plenamente vacinados. Apesar da fúria do lobby para tentar impedir que esse tipo de informação circule — nunca se viu uma imprensa tão bem domesticada —, a informação já circulou. E a tese de que a vacina pelo menos impediria o agravamento e o óbito também está pendurada numa suposição — já que há um esforço indecente de afirmar que todos os que morreram vacinados morreriam de qualquer jeito.”

Edilson Salgueiro, Revista Oeste