quinta-feira, 6 de maio de 2021

Gilmar tem tudo para virar herói da luta contra o combate à corrupção. Prega abertamente que 'o crime compensa'. Integrante da turma de FHC, dá exemplo definitivo ao tirar do xilindró os maiores larápios do Brasil, como Lula

Ministro indicado por FHC ao Supremo Tribunal Federal chamou a Operação Lava Jato de 'a maior farsa do Judiciário'


A Segunda Turma da Corte ratificou que Moro foi parcial nos processos em que condenou Lula
A Segunda Turma da Corte ratificou que Moro foi parcial nos processos em que condenou Lula | Foto: Reprodução/Twitter

O vice-decano do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, acredita que a Operação Lava Jato “é a maior mentira do Judiciário”. 

A fala foi proferida em março deste ano, durante a sessão que analisou a suposta suspeição do ex-juiz Sergio Moro. 

“É preciso muita coragem para fazer o que Gilmar anda fazendo”, escreveu o jornalista Augusto Nunes, no artigo que publicou na Edição 58 da Revista Oeste

“As demonstrações de pusilanimidade que vem colecionando são tantas e tão temerárias que podem acabar por transformá-lo no mais condecorado herói da guerra contra o combate à corrupção”, acrescentou o colunista, ao mencionar que essas observações poderiam ter sido feitas pelo ministro Nunes Marques.

A Segunda Turma da Corte ratificou que Moro foi parcial nos processos em que condenou Lula. 

Os demais magistrados chancelaram o entendimento, em outra sessão. 

Gilmar, é claro, encabeçou a estratégia anti-Lava Jato. 

Em outra investida contra a operação, o vice-decano discutiu com o colega Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, e que defendia os procuradores de Curitiba. 

No bate-boca, Mendes disse que o parceiro de toga “perdeu” a votação. 

“Barroso perdeu, na verdade, a chance de desmoralizar o chilique do oponente com a lembrança de uma verdade endossada pelo olhar sem luz de Gilmar Mendes: melhor perder uma causa do que perder para sempre a vergonha”, observou Augusto.

Leia o artigo completo “É preciso ter coragem para tanta covardia” na Edição 58 da Revista Oeste

Revista Oeste