Ministro indicado por FHC ao Supremo Tribunal Federal chamou a Operação Lava Jato de 'a maior farsa do Judiciário'
O vice-decano do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, acredita que a Operação Lava Jato “é a maior mentira do Judiciário”.
A fala foi proferida em março deste ano, durante a sessão que analisou a suposta suspeição do ex-juiz Sergio Moro.
“É preciso muita coragem para fazer o que Gilmar anda fazendo”, escreveu o jornalista Augusto Nunes, no artigo que publicou na Edição 58 da Revista Oeste.
“As demonstrações de pusilanimidade que vem colecionando são tantas e tão temerárias que podem acabar por transformá-lo no mais condecorado herói da guerra contra o combate à corrupção”, acrescentou o colunista, ao mencionar que essas observações poderiam ter sido feitas pelo ministro Nunes Marques.
A Segunda Turma da Corte ratificou que Moro foi parcial nos processos em que condenou Lula.
Os demais magistrados chancelaram o entendimento, em outra sessão.
Gilmar, é claro, encabeçou a estratégia anti-Lava Jato.
Em outra investida contra a operação, o vice-decano discutiu com o colega Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, e que defendia os procuradores de Curitiba.
No bate-boca, Mendes disse que o parceiro de toga “perdeu” a votação.
“Barroso perdeu, na verdade, a chance de desmoralizar o chilique do oponente com a lembrança de uma verdade endossada pelo olhar sem luz de Gilmar Mendes: melhor perder uma causa do que perder para sempre a vergonha”, observou Augusto.
Leia o artigo completo “É preciso ter coragem para tanta covardia” na Edição 58 da Revista Oeste
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