sexta-feira, 14 de maio de 2021

Como a esquerda promove o pânico da ‘cultura do estupro’ nas escolas

Joanna Williams explica, em artigo publicado na Revista Oeste, como falsas campanhas prejudicam o combate ao assédio



Escolas britânicas também são vítimas do progressismo
Escolas britânicas também são vítimas do progressismo | Foto: Reprodução/Mídias Sociais

Em artigo publicado na Edição 59 da Revista Oeste, a colunista Joanna Williams explica como as escolas do Reino Unido promovem o pânico da “cultura do estupro”, uma campanha falsa que não contribui em nada com o combate ao sexismo, à misoginia e ao assédio.

Leia um trecho

“As escolas podem ter reaberto aqui no Reino Unido, mas muitas já estão envolvidas em um escândalo. Pipocam nas escolas particulares histórias que expõem e condenam a ‘cultura do estupro’, aparentemente desenfreada. Esse é o ‘momento #MeToo’ do setor da educação, um longo acerto de contas tardio, os ativistas nos dizem — uma chance de enfrentar o sexismo, a misoginia e o assédio que supostamente assolam as salas de aula mais caras do país.

O ‘momento’ começou com o Everyone’s Invited, um site e uma conta de Instagram lançados no ano passado e que reúnem ‘relatos de sobreviventes’. De início, suas páginas estavam cheias de alunas de escolas privadas detalhando tudo — de supostos estupros e agressões sexuais até piadas e insultos de cunho sexual. Alimentado pela cruzada da cobertura ‘progressista’ da mídia, o interesse no tema disparou. Agora, perto de 8 mil incidentes foram registrados no site, enquanto o perfil no Instagram chegou a cerca de 37 mil seguidores — número não desprezível no Reino Unido.”


Edilson Salgueiro, Edilson Salgueiro