Segundo informação, divulgada nesta segunda-feira (3), o órgão vem cumprindo uma série de mandados de busca e apreensão, no âmbito da operação Tempestade, em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Entre os alvos da ação, empresas, escritórios de advocacia e de contabilidade e residências particulares.
A operação foi iniciada em 2020, após o descobrimento de cerca de 50 postos de combustíveis que eram utilizados pela organização para a lavagem do dinheiro do tráfico de drogas e já recuperou cerca de R$ 30 milhões em bens e imóveis apreendidos. Há ainda mais R$ 225 milhões bloqueados em contas de pessoas físicas e jurídicas.
Segundo o comunicado da PF, “a investigação apontou ainda um esquema de abertura de empresas fictícias, que eram utilizadas como “cortina de fumaça” para a realização de depósitos de valores em uma instituição financeira de “fachada”, cujo papel no esquema era providenciar os saques dos valores e posterior entrega, em espécie, a terceiros com indícios de envolvimento em atividades ilícitas”
E enquanto o PCC segue quebrando recordes em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, um de seus principais líderes, André do Rap, segue foragido e, muito provavelmente, comandando todas as ações da organização criminosa, mesmo à distância.
O traficante, preso em 2019, foi solto em 2020, após habeas corpus do ministro do STF, Marco Aurélio Mello. Desde então, o bandido desapareceu e as autoridades informam que não há pistas para localizá-lo.
Então, fica a pergunta e sempre …
“Cadê o André do Rap?”
Jornal da Cidade