A agência de classificação de risco Standard & Poor’s acaba de reafirmar o risco de crédito do Brasil, dando um gigantesco voto de confiança no ajuste fiscal e no Governo num momento em que a popularidade da Presidente Dilma está em sua mínima histórica.
A S&P reafirmou o rating BBB- do Brasil e disse que a perspectiva do País permanece “estável”.
A agência notou que “a Presidente Dilma Rousseff enfrenta um cenário político e econômico extremamente desafiador em meio a um declínio agudo em suas taxas de aprovação, contração econômica e investigações de corrupção na Petrobras.”
“Em uma reviravolta em relação a seu primeiro mandato, a Presidente pediu a seu time econômico para fazer um ajuste profundo em várias políticas — não apenas fiscal — para restaurar a credibilidade perdida e fortalecer os perfis fiscal e econômico do Brasil, agora enfraquecidos.”
“A perspectiva estável reflete nossa expectativa de que correção de políticas que está em progresso continuará a ter o apoio da Presidente Dilma e, no final das contas, do Congresso, gradualmente restaurando a credibilidade de políticas e pavimentando o caminho para perspectiva de crescimento mais robusta no ano que vem e nos próximos.”
A S&P disse que poderá eventualmente cortar a nota do Brasil “se houver uma deterioração maior das contas externas e fiscais, e se o País voltar atrás em seu compromisso com uma política pragmática e a svárias correções de política em curso. Um fracasso em avançar com os ajustes (dentro e fora do orçamento) poderia resultar numa erosão maior do que esperada do perfil financeiro do Brasil, e numa queda de confiança e perspectiva de crescimento ainda maior, levando a um downgrade.”