Segundo o MP-RJ, sua defesa alegou que o PM teve "inesperada crise de saúde" nesta quarta-feira. O procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, afirmou, ao entrar na sede do MP, que o ex-assessor não havia comparecido.
- Ele não veio - limitou-se a dizer, sem responder a nenhuma outra pergunta..
Em nota, o MP-RJ confirmou o adiamento do depoimento de Queiroz, tratado como investigado, para a próxima segunda-feira. Segundo o órgão, "os advogados de defesa de Fabrício comunicaram, no início da tarde desta quinta-feira (19/12), que não tiveram tempo hábil para analisar os autos da investigação e relataram que seu cliente teve “inesperada crise de saúde” e estaria em atendimento para a realização de exames médicos de urgência, acompanhado de sua família. Em razão disso, o advogado solicitou o adiamento das oitivas e requereu cópia dos autos da investigação".
De acordo com relatório do Coaf anexado às investigações Furna da Onça, Fabrício Queiroz teve movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro e 2017. As transações não configuram ilícitos por si só. A expectativa é que o ex-assessor explique ao MP a movimentação apontada pelo Coaf.
Em nota, o MP-RJ confirmou o adiamento do depoimento de Queiroz, tratado como investigado, para a próxima segunda-feira. Segundo o órgão, "os advogados de defesa de Fabrício comunicaram, no início da tarde desta quinta-feira (19/12), que não tiveram tempo hábil para analisar os autos da investigação e relataram que seu cliente teve “inesperada crise de saúde” e estaria em atendimento para a realização de exames médicos de urgência, acompanhado de sua família. Em razão disso, o advogado solicitou o adiamento das oitivas e requereu cópia dos autos da investigação".
De acordo com relatório do Coaf anexado às investigações Furna da Onça, Fabrício Queiroz teve movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro e 2017. As transações não configuram ilícitos por si só. A expectativa é que o ex-assessor explique ao MP a movimentação apontada pelo Coaf.
Repasses de oito funcionários
O relatório do Coaf identificou repasses de oito funcionários e ex-funcionários de Flávio Bolsonaro para Queiroz no período analisado. O maior valor veio de Nathalia Melo de Queiroz, filha do PM e ex-funcionária dos gabinetes de Flávio e Jair Bolsonaro. Ela transferiu mais de R$ 84 mil. A mulher do ex-assessor, Marcia Oliveira de Aguiar, que também foi lotada na equipe de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), repassou R$ 18,8 mil.
Além das duas, Queiroz indicou a filha Evelyn Melo de Queiroz, a enteada Evelyn Mayara de Aguiar Gerbatim, e o ex-marido da atual mulher, Márcio da Silva Gerbatim, para trabalhar no gabinete.
O Coaf identificou ainda a ocorrência de depósitos fracionados em dinheiro vivo na conta do ex-assessor. Boa parte dos valores foram repassados a ele no mesmo dia ou em datas próximas ao pagamento dos servidores da Alerj. Também houve depósitos de valores idênticos em meses seguidos.
Juliana Castro e Bruno Abbud, O Globo