sexta-feira, 27 de maio de 2016

Morte de menino aos 9 anos por falta de remédios comove Venezuela de Maduro, comparsa da dupla corrupta Lula-Dilma.


Oliver Sánchez leva cartaz em pedido de ajuda para protesto em Caracas - Reprodução


“Quero me curar. Paz. Saúde”, dizia um cartaz levado por Oliver a um protesto em Caracas, ao lado do desenho de uma seringa e de um pacote de remédio com linhas infantis. A imagem vem sendo compartilhada entre os venezuelanos como um novo símbolo do drama vivido pelo país.

O menino foi diagnosticado com um grave tipo de linfoma em setembro do ano passado e, desde então, sua família começou a lutar para conseguir o tratamento completo necessário à sua sobrevivência. Oliver chegou a completar seis sessões de quimioterapia, com a ajuda de hospitais locais e de doações particulares.


No entanto, ele não sobreviveu a uma meningite causada por uma bactéria hospitalar. Em entrevista ao “El Nacional”, sua mãe, Mitzaida Berroterán, relatou que a família teve que procurar uma vaga em uma unidade de terapia intensiva em diferentes hospitais. Oliver acabou internado em uma clínica privada, onde acabou em coma por dez dias antes de falecer.

Na clínica, a escassez de remédios também prejudicou o tratamento de Oliver, segundo o seu pai. A família teve que comprar remédios básicos para conter as convulsões e infecções, com a ajuda de doações nas redes sociais. A falta de remédios é um problema que chega a 85% dos suprimentos na região de Caracas.

— Foram dez dias muito difíceis, cheios de dor. É difícil ocultar o que está acontecendo na Venezula. Foi trágico conseguir um posto na UTI porque muitas crianças também estão sofrendo — disse Alexis Sánchez, pai de Oliver, ao “La Nación”. — Muita gente nos ajudou. Somos uma família muito humilde, não nos deixaram sozinhos.