É consenso entre analistas e integrantes da política partidária brasileira: 2015 foi um ano particularmente difícil para o PT.
Atingido por sucessivas crises, o partido sofreu desgastes provocados pela prisão de nomes importantes da legenda por corrupção, como o senador Delcídio do Amaral e o tesoureiro João Vaccari Neto, pelas revelações da operação Lava Jato, pela alta reprovação à presidente Dilma Rousseff e ao ex-presidente Lula, pelas dificuldades na economia e pela insatisfação da própria base social com os rumos do governo.
Agravado pelo acolhimento de um pedido de impeachment contra Dilma no Congresso, no início deste mês, o atual cenário político anuncia um 2016 pouco previsível, mas com prognósticos eleitorais pessimistas.