Artilharia de má qualidade e despreparo provocaram a tragédia
As Forças de Defesa de Israel (FDI) divulgaram os resultados de investigação supervisionada sobre a origem do foguete que atingiu um hospital na Faixa de Gazeta, mostrando que o artefato foi disparado de um cemitério próximo, mas, apesar de direcionado a Israel, acabou caindo em território palestino, como já aconteceu mais dd 450 vezes desde o início do conflito, em 7 de outubro.
As FDI já haviam divulgadio vídeo mostrando a trajetória de um foguete lançado pelos terroristas da Jihad Islâmica, que perde altitude repentinamente e cai em seu próprio território.
A TV Al Jazeera divulgou o vídeo mostrando o momento em que o fioguete cai subitamente, provocando a explosão, que segundo os militares, atingiu o hospital. Veja:
De acordo com os militares, foi esse foguete que atingiu o hospital Ahli Arab, em Gaza, nesta terça (17). São muito frequentes casos assim, repetidos mais de 450 vezes desde o início do conflito, em razão de materiais de má qualidade e despreparo dos responsáveis pelo lançamento.
Tão logo houve a explosão, os responsáveis pela comunicação do grupo terrorista Hamas espalhou a fake news de que o ataque teria sido das forças militares de Israel, mas durante coletiva pela internet, Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, confirmou que, pela forma como explodiu, o foguete não poderia fazer parte do arsenal de Israel e que, no momento do ataque, não havia operação militar israelense em curso na região do hospital.
O “Ministério da Saúde” do Hamas, em Gaza, disse que a explosão matou 200 pessoas, depois aumento esse número para 300 e finalmente para 500, responsabilizando Israel pela tragédia.
As imagens divulgadas pelas forças israelenses mostram um ponto de luz – o foguete da Jihad Islâmica – no momento em que perde altitude repentinamente.
Israel divulgou mais cedo um comunicado garantindo que hospitais não são alvos da Força de Defesa, reiterando que o foi a Jihad Islâmica que atacou o hospital.
A Jihad islâmica é um grupo ligado ao Hamas, no popular do contexto brasileiro definir a Jihad seria como rotular um grupo de atlética universitária, só que com o agravante da conduta terrorista. O grupo radical foi fundado na década de 1980, no Egito, por iniciativa de estudantes universitários de Gaza, teve o objetivo de compor a ofensiva antissemita do Hamas.
Diário do Poder