quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Em resposta ao povo brasileiro, que foi às ruas no 7 de Setembro em apoio à democracia e ao governo Bolsonaro, facção do TSE determina desmonetização de canais de apoiadores de Bolsonaro na Gettr

 

Sessão administrativa do TSE por videoconferência | Foto: Reprodução/Ascom/TSE
Sessão administrativa do TSE por videoconferência | Foto: Reprodução/Ascom/TSE

O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luis Felipe Salomão, determinou nesta terça-feira, 7, que a rede social GETTR suspenda imediatamente repasses de valores oriundos de monetização e de outros serviços a páginas alinhadas ao presidente Jair Bolsonaro.

Entre os alvos estão Allan dos Santos e Oswado Eustáquio. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), essas pessoas publicam ameaças (?) à democracia brasileira e são investigados em inquérito que tramita no tribunal. Os valores já repassados aos perfis devem ser direcionados para uma conta judicial.

Luis Felipe Salomão também autorizou a Polícia Federal a colher depoimento de Jason James Miller, ex-assessor do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e um dos criadores da GETTR. Ele foi liberado e retornou a seu país. O ministro também autorizou que o brasileiro Gerald Almeida Brant seja ouvido.

Segundo o TSE, a GETTR é uma nova rede social “com planos de expansão para o Brasil e que tem concedido amplo espaço para ataques à democracia e ao sistema brasileiro de votação”.

A 'ditadura da toga' crescerá as suas garras até quando? Os atos do STF/TSE são respostas ao povo brasileiro que saiu às ruas neste 7 de Setembro em apoio à democracia e ao presidente Jair Bolsonaro

Com informações de Afonso MarangoniRevista Oeste