sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Com Argentina parada, milhares saem às ruas contra o 'presidente' Alberto Fernández, laranja de Kirchner

 Protestos agravaram a crise no governo Kirchner-Fernández 


Fernández está em queda de braço com Cristina
Fernández está em queda de braço com Cristina - Foto: Reprodução/Internet

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, vive o pior momento de seu governo. A gestão está paralisada desde o resultado catastrófico das primárias legislativas, quando a oposição venceu em 18 das 24 províncias do país. O placar aumentou a tensão com a vice Cristina Kirchner. A peronista publicou ontem uma carta aberta com ataques ao aliado e pedindo uma reforma ministerial.

Para complicar, movimentos sociais historicamente ligados a Cristina saíram às ruas contra o chefe do Executivo. Na quinta-feira 16, tomarem as ruas da capital Buenos Aires. Os manifestantes foram convocados por organizações sociais de esquerda. O protestou agravou a divisão no governo. A marcha se dirigiu ao Ministério do Desenvolvimento e à Casa Rosada, sede do Poder Executivo.

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Cristyan Costa, Revista Oeste


Em tempo: o desespero dos argentinos não é coisa nova. No início do Século XX, a Argentina flertava com o Primeiro Mundo. Buenos Aires era, por assim dizer, uma Paris. Tudo corria bem. Até aparecer o peronismo. Juan Domingo Perón teve o seu primeiro mandato entre 1946 e 1952. E nunca mais saiu do imaginário popular. Desgraçou o país, mas... E olha que o cara fugiu da Argentina para a Espanha com todo o ouro que estava à mão. Ainda conseguiu retornar à 'pátria'. Elegeu-se presidente e, posteriormente, a viúva Isabel Perón ocupou a 'Casa Rosada'. De lá para cá, o peronismo e a corrupção andaram de mãos dadas. Ao som do dramático tango, os argentino alimentaram a promiscuidade. Sob o silêncio cúmplice das elites. Será que Kirchner e Fernández enterraram finalmente o peronismo? Veremos os próximo capitalismo. Digo, as próximas eleições...

Em tempo II: Como no Brasil, com a suposta 'briga' entre as facções do PT e do PSDB, na Argentina as elites corruptas armaram uma 'guerra' entre Cristina Kirchner e Alberto Fernández. Busca-se outra vez ludibriar o povo para que o peronismo celerado continue no poder. Ainda como no Brasil, o Judiciário 'opera' em nome dos corruptos. Lula e Kirchner que o digam!