sexta-feira, 16 de julho de 2021

Indecência!!! Verba destinada ao ‘fundão’ é superior à investida em saneamento básico nos últimos 6 anos. E a imensa maioria de senadores e deputados é corrupta e protegida pelas 'excelências' do STF

Partidos poderão gastar R$ 5,7 bi em campanhas eleitorais. De 2016 a 2021, apenas R$ 5,2 bi foram investidos em tratamento de água e esgoto


No Brasil, saneamento básico não é prioridade
No Brasil, saneamento básico não é prioridade | Foto: Reprodução/Mídias Sociais

A esta altura do campeonato, o leitor de Oeste já foi informado sobre o aumento no valor do fundo eleitoral. Caso o presidente Jair Bolsonaro não vete um dos dispositivos incluídos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2022, os partidos políticos terão direito a gastar R$ 5,7 bilhões em campanhas eleitorais.

Na esteira dessa manobra parlamentar, o portal Ranking dos Políticos faz a seguinte constatação: nos últimos seis anos, de 2016 a 2021, a verba destinada ao saneamento básico no Brasil foi de R$ 5,2 bilhões — ou seja, cerca de R$ 500 milhões a menos do que o estipulado para o financiamento de campanha em 2022.

As informações podem ser consultadas no Portal da Transparência.

Edilson SalgueiroRevista Oeste

Em tempo: A indecência passa pela cumplicidade do eleitor. A imensa maioria de senadores e deputados é corrupta e protegida pelas 'excelências' do STF. Um dos exemplos é a figura abjeta de Renan Calheiros. Para não falar de criminosos soltos, mesmo condenados a dezenas de anos de prisão, como o celerado ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva