A manutenção do rating pela S&P incorpora um cenário ruim para a economia brasileira este ano: queda de 1% do PIB, juros em alta e um déficit nominal ainda elevado, de 4,9% do PIB. A agência prevê crescimento de 2% no ano que vem e 2,3% em 2017.
O fortalecimento da política fiscal de Joaquim Levy poderia levar o país a um aumento na nota. O efeito seria o mesmo se o Congresso adotasse uma agenda de reformas que dessem mais competitividade à economia e renovasse a confiança.
Por outro lado, a S&P afirma que o relaxamento da política fiscal poderia fazer o país entrar na berlinda e ser novamente rebaixado.
Ou seja, tudo depende da continuidade da política fiscal, que encontra grande resistência de partidos aliados do governo no Congresso.
Apesar do efeito paralisante sobre a cadeia de petróleo e gás, a Operação Lava-Jato foi vista pela agência como um sinal de amadurecimento do país, com fortalecimento das instituições.
