Em Brasília só se pergunta uma coisa: onde esta a oposição justamente quando o governo vive seu momento de maior enfraquecimento?
A resposta parece piada: a oposição foi para Portugal. Lá estão dois dois principais líderes tucanos, Aécio Neves e José Serra, virtuais candidatos à Presidência em 2018.
O mergulho oposicionista coincidiu com a citação a tucanos, como o próprio Aécio, na delação de Delcídio do Amaral, a aparição de nomes do PSDB na lista da Odebrecht e desdobramentos de casos como o da merenda em São Paulo e a denúncia contra executivos da Alstom e da CAF por cartel do Metrô paulista.
Os governistas estão armados para apontar envolvimento dos tucanos em casos de corrupção cada vez que um oposicionista gritar “fora, Dilma”.
O silêncio dos principais líderes tucanos demonstra que a estratégia pode ter, sim, o condão de desencorajá-los a ir para cima da presidente.