O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, da Lava Jato, saiu em defesa do juiz Sergio Moro no episódio dos grampos.
Ele disse, segundo o Estadão:
"Ele (Moro) está pagando mais caro do que deveria por levantar o sigilo. É preferível a publicidade dos atos ao sigilo. O sigilo só deve existir em casos extremos".
Ele defendeu também a condução coercitiva de Lula:
"Nós entendemos que era necessário conduzir. Uma vez que decidimos isso, tentamos fazer da forma mais cirúrgica possível. Fizemos todas as oitivas, não só a do ex-presidente, em cinco horas, para diminuir ao máximo a reação social e garantir a segurança pública. Entendemos que era um grupo que era necessário ouvir ao mesmo tempo para que não combinassem versões".